Internações por acidentes que ocorrem na madrugada aumentaram e motivaram mudança
O aumento de casos, mortes e internações por Covid-19 em Campo Grande motivaram a Prefeitura de Campo Grande a torna mais rigidas algumas regras para enfrentamento do coronavírus. Uma delas é o toque de recolher, que voltará a vigorar das 20h às 5h a partir desta quarta-feira (8).
De acordo com o prefeito da Capital, Marcos Trad (PSD), a principal motivação para o novo decreto é o aumento do número de acidentes de trânsito que tem ocorrido durante a noite, com vítimas que estão ocupando leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que poderiam ser destinados a pacientes com quadro grave da Covid-19.
"A taxa de ocupação dos leitos de UTI chegou a 72% e detectou-se que boa parte [dos pacientes] era da vida noturna. Os leitos não são só para pacientes com coronavírus, temos de estar preparados para todos, para receber o que infarta, o que tem um derrame, efisema, ou aquele que está andando nas ruas e num acidente precisa ser imediatamente levado a uma UTI", disse Trad.
Segundo o prefeito, só nos últimos cinco dias, sete vítimas de acidentes de trânsito tiveram que ir para a ala vermelha das unidades de saúde, todos motociclistas e socorridos após o toque de recolher.
"Por isso a necessidade de nós diminuirmos a circulação dessas pessoas nas madrugadas da nossa cidade, não porque eles estão nas ruas, mas porque o comércio aberto facilita a ingestão de bebida alcoólica e as pessoas muitas vezes se excedem nos limites do regramento das placas de trânsito", afirmou o prefeito.
Inicialmente, o novo horário do toque de recolher é válido por doze dias, do dia 8 até 19 de julho. Até esta terça-feira (7) continua vigente o atual horário limite de proibição de circulação e horário limite para fechamento de estabelecimentos comerciais, que é das 23h às 5h.
O serviço de delivery não entra no decreto e pode continuar funcionando após as 23h, mas os estabelecimentos precisam fechar às portas e encerrar o atendimento presencial de clientes neste horário.
Com informação do Portal Correio do Estado
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