Foto: Divulgação
Desde o mês passado, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande está atuando no controle de roedores em vias urbanas, bueiros e córregos da Capital. A medida preventiva visa conter a proliferação de ratos que são roedores capazes de gerar prejuízos econômicos e à saúde humana, por serem transmissores de diversas doenças ao homem, como a leptospirose, peste, tifo murino, hantaviroses, entre outras.
Do dia 29 de abril até o dia 19 de maio foram utilizados 669 Kg de iscas parafinadas, sendo empregados cerca de 11 mil blocos parafinados para tratamento de 3.717 bueiros espalhados por diversas regiões da Capital .
A gerente do Scraps (Setor de Controle de Roedores, Animais Peçonhentos e Sinantrópicos) do CCZ,Christiane Brandão, explica que o trabalho é feito anualmente como medida de controle na população destes roedores.
“O trabalho de desratização em logradouros públicos é importante para impedir que a população de roedores cresça exponencialmente , além de evitar a transmissão de doenças aos humanos e outros animais”, reforça.
Neste ano, em razão da pandemia do coronavírus (Covid-19), apenas 17 duplas estão atuando na colocação das iscas, que é feita quadra a quadra da área desratizada, com a implantação de 3 blocos de parafinas amarradas por arame em cada ponto, a 5cm da parede do chão de bueiros, galerias e grelhas de captação de água, assim como em caixas de esgoto.
Os blocos parafinados são usados, pois os ratos preferem roer o material, afiando os seus dentes, portanto além do atrativo olfativo a isca parafinada oferece potencial resistente à umidade quando comparado às iscas granuladas convencionais. Os blocos são compostos de raticida letal que age no sistema hematológico.
Para o controle adequado é necessário se basear no conhecimento da biologia, dos hábitos comportamentais dos roedores, habilidades e capacidades físicas de cada espécie, além do meio ambiente onde estão instalados.
Existem três espécies de ratos que são considerados sinantrópicas, ou seja, vivem próximo ao homem: ratazana de esgoto, rato de telhado e o camundongo. A ratazana vive cerca de dois anos; o rato de telhado, 18 meses; e o camundongo, cerca de um ano. Podem se reproduzir a partir do terceiro mês de vida. O período de gestação é, em média, de 19 a 22 dias, e o número de filhotes por cria é de cinco a 12.
Os locais para desratização são escolhidos com base em levantamentos que apontam maior incidência dos roedores, por serem regiões de grande concentração urbana o que favorece a proliferação, por meio de oferta de alimentos e água, condições ideais para reprodução.
CG.Noticias
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