segunda-feira, 11 de maio de 2020

Capital tem aumento da demanda em unidades de saúde





Em meio ao aumento de casos da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, Campo Grande também apresenta aumento na demanda de unidades de saúde e a maior parte dos pacientes apresentam algum sintoma de síndromes gripais. Só na sexta-feira (8), 13 pessoas foram atendidas no Centro de Triagem, localizado no Parque Ayrton Senna.

Conforme o relatório dos atendimentos do Centro de Triagem, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), do total de pessoas atendidas na sexta-feira, oito foram considerados casos suspeitos do novo coronavírus. Os pacientes tinham de 32 a 60 anos, sendo dois homem e quatro mulheres e a maioria não tinha nenhuma comorbidade. Todos foram liberados para suas residências.

Do dia 10 de abril até a sexta-feira foram atendidas 350 pessoas no Centro de Triagem, sendo que desses, a maior parte (202) foram considerados casos suspeitos da doença. Desses, 179 foram liberados para retornarem a sua residência, mas 140 foram orientados a permanecerem em isolamento domiciliar, enquanto 31 foram encaminhados para outro serviço de saúde.

A maior parte das pessoas que procuraram atendimento no Centro de Triagem apresentavam tosse como principal sintoma, sendo 194 pessoas. Outras 181 tinham só ou também a febre, e a cefaleia foi encontrada em 163 pessoas atendidas. Algo curioso, porém, é que dos atendidos nesse período, 24 não apresentavam nenhum sintoma.

No local também foram feitos testes rápidos de Covid-19 em 74 pessoas, sendo que uma recebeu resultado positivo para a doença.

Já nas unidades de saúde, diferente do que havia acontecido no início da pandemia, com a redução da procura pelo atendimento nesses locais, esses números voltaram a aumentar nas últimas semanas, mas a maioria dos casos ainda é de pacientes com sintomas não respiratórios, cerca de 60%.

De acordo com o coordenador de urgência da Sesau, Yama Higa, no início das medidas de isolamento, o atendimento geral nas unidades de saúde chegou a cair 55%, entretanto, nos dois fins de semana de maio houve um aumento de 15% em relação a esse período.

“Os atendimentos continuam baixos, mas vimos aí um pequeno aumento nos últimos dias. A maior parte é de atendimento de casos de dengue e não chega a 10% de pacientes com queixas respiratórias, muito por conta da paralisação das aulas. Até as viroses, que são predominantes nessa época do ano caíram”, explicou Higa.

Para o coordenador, esse aumento se deve a “perda do medo” por parte da população para ir às unidades de saúde.

Com informação do Portal Correio do Estado

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