sexta-feira, 15 de maio de 2020

Aumenta taxa de desocupação em MS no primeiro trimestre



Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio divulgada nesta sexta-feira (15/5) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta para aumento no número de pessoas fora do mercado de trabalho em Mato Grosso do Sul no primeiro trimestre do ano, em comparação aos três últimos meses de 2019.

De acordo com o material, são 14 mil pessoas a mais sem atividade que gere renda. Até dezembro do ano passado, o número era de 93 mil aptos a atuar no mercado sem ocupação, contra 107 mil agora.

Os dados levam em consideração apenas o início da pandemia do novo coronavírus, que teve o primeiro caso confirmado na primeira metade de março.

Apesar dos números, comparando-se com outros Estados, MS tem a 2ª menor taxa do país, atrás somente de Santa Catarina (5,7%) e a frente de Paraná (7,9%), Rio Grande do Sul (8,3%) e Rondônia (8,4%).

Já as unidades da federação com as maiores taxas são Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%).

No Brasil, a média de desocupação no primeiro trimestre do ano foi de 12,2%.

Dados

Ainda conforme a pesquisa, os três primeiros meses do ano apontam que dos desocupados, 6% eram homens e 9,6% mulheres. A taxa de desocupação das pessoas que se declararam brancas (6,6%) ficou abaixo da média geral; porém, a das pretas (9,5%) e a das pardas (8,2%) manteve-se acima, conforme o IBGE.

Já em relação ao tempo de procura de trabalho no Mato Grosso do Sul, o levantamento aponta que 53% dos desocupados nesse trimestre estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho, enquanto 12,9%, há dois anos ou mais; 10,4%, de um ano a menos de dois anos e 23,8%, há menos de um mês.

São 14 mil pessoas no estado que procuram trabalho há 2 anos ou mais.

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