terça-feira, 18 de julho de 2017

Transferido, Marcos Valério temia ser morto na prisão

                                         VALÉRIO: medo de ser assassinado na prisão (Cristiano Mariz/VEJA)

Operador do mensalão ainda tenta negociar delação premiada com a Justiça

Por Silvio Navarro/veja

Antes de conseguir a transferência para a Associação de Proteção e Assistências ao Condenado (Apac) de Sete Lagoas (MG), Marcos Valério de Souza buscou refúgio na Apac de Lagoa da Prata, a 200 quilômetros de Belo Horizonte. A Justiça, entretanto, negou. Há tempos, o operador do mensalão tentava sair da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. Alegava correr risco de morte.

Valério também ainda mantém esperança de obter um acordo de delação premiada com o Ministério Público para atenuar sua pena de mais de 37 anos de cadeia – chegou a apresentar um cardápio do que poderia revelar, como supostos detalhes inéditos do envolvimento do ex-presidente Lula e de alguns dos principais dirigentes do PT com o assassinato do prefeito Celso Daniel, em 2002.

As Apacs são modelos prisionais nos quais os detentos portam as chaves das celas, não usam uniformes e trabalham.

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