quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Pessoas com deficiência intelectual têm maior risco de transtornos mentais, diz estudo

 

                                           Estudo identifica maior prevalência e risco de transtornos mentais entre pessoas com deficiência intelectual - Pexels

  • Análise da Pesquisa Nacional de Saúde 2019 mostra prevalências superiores às da população sem deficiência

  • Levantamento indica barreiras de acesso, subdiagnóstico e impacto do capacitismo na saúde mental


As pessoas com deficiência intelectual apresentam maior prevalência e risco de transtornos mentais quando comparadas a pessoas sem esse diagnóstico, aponta um estudo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) publicado recentemente no periódico BMJ Open.


A pesquisa utilizou dados da edição de 2019 da PNS (Pesquisa Nacional de Saúde), do IBGE, e os autores afirmam ser o primeiro estudo a analisar informações nacionais sobre saúde mental dessa população.


Entre os 272.499 respondentes da PNS, 1,2% (3.198) declararam deficiência intelectual. Nesse grupo, 43,2% relataram pelo menos um transtorno mental, ante 13,7% na população sem deficiência.


A Lei Brasileira de Inclusão (13.146/2015) reconhece a pessoa com deficiência intelectual como aquela com impedimento de longo prazo, que, interagindo com barreiras, pode ter sua participação plena na sociedade dificultada.


Entre adultos de até 59 anos, o estudo da Unifesp aponta que o risco associado à deficiência intelectual foi cerca de três vezes maior para depressão, 12 vezes maior para outros transtornos mentais (transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, esquizofrenia, transtorno bipolar, psicose ou transtorno obsessivo-compulsivo) e 14 vezes maior para a combinação de depressão com outro transtorno mental.


A autora do estudo, Gabriela Arantes Wagner, do programa de pós-graduação em Saúde Coletiva da Unifesp, explica que a hipótese inicial se apoiava em evidências internacionais que já indicavam maior ocorrência de transtornos mentais nessa população e lacunas relevantes na oferta de cuidado, como falta de preparo profissional, estigma e baixa acessibilidade. Ainda assim, afirma que não esperava encontrar prevalências tão altas no Brasil.


Segundo Wagner, a PNS de 2019 foi decisiva ao incluir, pela primeira vez, perguntas específicas sobre deficiência. Ela aponta fatores que ajudam a explicar o cenário brasileiro, como dificuldades de acesso físico aos serviços, barreiras econômicas, desigualdades marcadas por raça e cor, dependência de cuidadores para navegar no sistema de saúde e o capacitismo, que leva profissionais a atribuir qualquer sofrimento mental à deficiência intelectual.


"Parte-se do princípio de que o indivíduo é a deficiência, e não uma pessoa com deficiência intelectual em sofrimento", afirma.


Essas barreiras, segundo o estudo, favorecem o subdiagnóstico e o tratamento inadequado. Wagner defende ampliar o financiamento e a cobertura da Raps (Rede de Atenção Psicossocial) , além de expandir serviços especializados capazes de oferecer acolhimento adequado.


"Políticas públicas baseadas em evidências precisam olhar para esses dados. Uma pessoa com deficiência intelectual entre 0 e 59 anos no Brasil tem quase 13 vezes mais chance de ter depressão ou outro transtorno mental. Isso mostra sofrimento real e exige respostas do sistema de saúde", conclui.


O estudo contou com apoio do Instituto Jô Clemente (IJC), organização que atua na promoção da saúde, qualidade de vida e inclusão de pessoas com deficiência intelectual, transtorno do espectro autista (TEA) e doenças raras.


Gustavo Schiavo Matias, coordenador do Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação do IJC, afirma que os dados confirmam um padrão observado no atendimento da instituição. Ele aponta que a carga de comorbidades clínicas, a fragilidade das redes de apoio e experiências frequentes de capacitismo aumentam o risco de adoecimento mental.


O subdiagnóstico e o diagnóstico tardio, segundo Matias, fazem com que o sofrimento se acumule e agrave o quadro dos usuários. Ele destaca que a deficiência intelectual é uma condição do neurodesenvolvimento, não um transtorno mental, mas lembra que tanto as pessoas com deficiência quanto seus cuidadores têm necessidades específicas de saúde e de saúde mental que muitas vezes não são reconhecidas pelos serviços.


As desigualdades socioeconômicas e territoriais identificadas pelo estudo aparecem diariamente no atendimento do IJC. Matias cita deslocamentos longos e custosos, filas extensas, barreiras de comunicação e falta de informação, fatores que limitam o acesso a serviços especializados e ampliam a sobrecarga emocional e financeira dos cuidadores.


O projeto Saúde Pública tem apoio da Umane, associação civil que tem como objetivo auxiliar iniciativas voltadas à promoção da saúde.


Laiz Menezes

Folha de São Paulo

MATO GROSSO DO SUL Campanha abre prazo de 90 dias para regularização de barragens, açudes e reservatórios artificiais

 

                                             Divulgação

A Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) publicou a Resolução 133 no Diário Oficial dessa quinta-feira (4) instituindo o Programa de Regularização de Barragens de Água, Açudes e Reservatórios Artificiais localizados em áreas brejosas.


O objetivo da campanha, conforme explicou o secretário da Semadesc, Jaime Verruck, é permitir que aqueles proprietários rurais que foram notificados pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e ainda não regularizaram esses empreendimentos, tenham mais uma chance de fazê-lo antes de sofrerem as penalidades legais.


“A campanha é mais uma oportunidade que o Governo do Estado oferece para o proprietário rural procurar o Imasul e fazer a regularização de sua barragem. Na fiscalização realizada a partir de 2024, foi detectada a existência de mais de 3,5 mil barragens irregulares no Estado, sendo que a maioria são de pequeno porte que podem ser regularizadas apenas com o preenchimento de um formulário no site do Imasul. Mesmo após a notificação, apenas cerca de mil barragens foram regularizadas”, disse o secretário.


A campanha se inicia nesse dia 4 e se estende pelos próximos 90 dias, período em que o proprietário rural que tem barragem em seu imóvel, de qualquer porte, precisa procurar o Imasul e dar início ao processo de regularização. A complexidade do processo de licenciamento vai depender do tamanho da barragem, que também terá prazos específicos descritos na Resolução.


Barragens com menos de 2 hectares de espelho d’agua não precisam de licenciamento ou outorga, apenas o preenchimento de um cadastro no site do Imasul. Outra novidade que a Resolução traz é a possibilidade de o proprietário rural utilizar áreas úmidas de seu imóvel para reservar água.


Ao final dos 90 dias em que perdurar a campanha, quem não regularizou sua barragem poderá ser fiscalizado e punido. As multas variam de R$ 10 mil a R$ 20 mil, disse o gerente de Recursos Hídricos do Imasul, Leonardo Sampaio.

Lula diz que vetos ao PL do licenciamento protegiam agronegócio e critica derrubada

 

                                            Folhapress

  • Congresso derrubou ato presidencial, flexibilizando medidas de proteção ao meio ambiente

  • Falas foram feitas durante reunião do Conselhão, órgão que assessora a presidência da República



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta quarta-feira (4) a derrubada de seus vetos ao PL do licenciamento ambiental, feita pelo Congresso Nacional. Sem os vetos, normas de proteção ambiental foram fragilizadas


"Nós vetamos para proteger o agronegócio. Porque essa mesma gente que vetou, que derrubou meus vetos, quando a China parar de comprar soja, quando a Europa parar de comprar soja, quando alguém parar de comprar nossa carne, parar de comprar nosso algodão, vão vir falar comigo outra vez: 'Presidente, fala com o Xi Jinping, presidente, fala com a União Europeia", declarou Lula.


"Eles sabem que eles estão errados. Eles sabem que nós queremos que a nossa produção seja cada vez maior, mas cada vez mais sustentável e cada vez mais limpa. Eu não quero o mundo limpo para mim. A gente quer o mundo limpo para todo mundo," disse ainda.


As falas foram feitas durante a 6ª reunião plenária do Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência).


O órgão responsável por assessorar a presidência da República em decisões do Executivo na elaboração de políticas públicas e diretrizes de governo. Hoje com mais de 240 membros, o colegiado, organizado pelo governo federal, é formado por representantes da sociedade civil e do empresariado.


Criado pelo mesmo Lula em 2003, mas extinto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a instância serve como uma interlocução entre o governo e a sociedade civil para discutir medidas envolvendo o desenvolvimento do país. O petista reinaugurou o órgão em 2023, ao voltar à Presidência.


Os integrantes do conselho, que inclui empresários, advogados, acadêmicos e sindicalistas, não são remunerados, e participam voluntariamente das discussões. O Conselhão também possui caráter consultivo, ou seja, as reuniões geram recomendações ao presidente, que pode ou não acatá-las.


A programação do encontro desta quarta, realizado no Palácio do Itamaraty, em Brasília, prevê um balanço das atividades desenvolvidas por integrantes do Conselho na COP 30 e uma série de anúncios governamentais.


Dentre eles, a Política Nacional de Conectividade em Rodovias, a apresentação da Lei Geral de Direito Internacional, a Estratégia de Compras Públicas Sustentáveis e o guia de duplicatas escriturais. Outro destaque é a apresentação do "Pilares de um projeto de Nação", documento que reúne pontos estratégicos para o desenvolvimento do país, construído a partir de um diálogo com a sociedade civil. A última atividade será um debate sobre o tema "Brasil justo e soberano: perspectivas para 2026".


Em agosto deste ano, os novos conselheiros tomaram posse. Os mandatos são de dois anos, e a configuração anterior havia vencido em maio. Conforme mostrou a coluna Mônica Bergamo, foram anunciados entre os novos nomes a compor o conselho a atriz Dira Paes, o ex-jogador de futebol Raí, a ativista Txai Suruí, a historiadora Heloísa Starling e a empresária Monique Evelle.


Nomes como o do youtuber Felipe Neto, da historiadora Lilia Schwarcz e da empresária Luiza Trajano foram reconduzidos, termo técnico para aqueles conselheiros que já faziam parte do grupo e tiveram mandato renovado.


Mariana Brasil

Folha de São Paulo

Economia esfria e não vai abaixo de zero por causa de petróleo, agro e exportações

 

                                            Folhapress

  • Resultado era esperado e PIB ainda deve crescer mais do que 2% neste 2025

  • Ritmo fraco aumenta ligeiramente as possibilidades de corte de juros em janeiro


A economia está ainda morninha por causa do desempenho daqueles setores que reagem menos ou pouco às andanças da atividade dita "doméstica" (mais nacional) ou às taxas de juros daqui. Isto é, indústria extrativa (petróleo e minérios), grande agropecuária e exportações. Por tabela, um setor que presta serviços a essas atividades, como transportes, logística, anda melhorzinho também, assim como a construção civil, empurrada por obras de infraestrutura e, menos, pelo Minha Casa Minha Vida. Mas, no geral, quanto à dita "absorção doméstica", o ritmo de crescimento baixou a níveis pré-Lula 3 ou pré-epidemia. É o que se depreende dos dados do PIB divulgados nesta quinta-feira (4) pelo IBGE.


O PIB cresceu 0,1% no terceiro trimestre, em relação ao segundo (quando crescera 0,3%). Recentemente, chegou a cair 0,1% no quarto trimestre do ano passado, um quase nada. Não há desastre. Era esperado, por causa da alta de juros e esgotamentos da capacidade produtiva e de trabalho qualificado em certos setores.


É ritmo ainda compatível com um crescimento de pouco mais do que 2% neste 2025. É bem menos do que os por ora insustentáveis 3,4% de 2024 e bem mais do que os deprimidos 1,4% ao ano de 2017 a 2019. É medíocre, dados o nosso potencial e as nossas necessidades. Mas parecia impensável faz meros dois anos.


O consumo privado, "das famílias", cresceu 0,1% no trimestre, praticamente nada. O investimento aumentou 0,9%, um tanto distorcido por artificialidade contábil, depois de ter caído 1,5% no segundo trimestre. "Investimento": despesa em aumento de capacidade de produção de bens e serviços, em novas instalações produtivas, casas, softwares etc. Tudo somado e ponderado, dá perto de estagnação. Enfim, o aumento das exportações de bens e serviços e a contenção de importações deram alento ao PIB trimestral.


Dúvida maior de curtíssimo prazo é o tamanho da desaceleração até o ano que vem. Na mediana das previsões de economistas do setor privado, basicamente finança, "o mercado", o PIB cresceria 1,8% em 2026 (são as estimativas compiladas pelo Banco Central). Para o Ministério da Fazenda, deve crescer 2,4%. Além do erro esperado para previsões para período ainda tão distante, resta saber também qual será a composição desse PIB (se o crescimento é aquele mais sentido pela população, o que se reflete no consumo, ou se é empurrado por um fator tal como exportações, apenas para dar um exemplo didático). Pode ter relevância, embora a economia entre mesmo na veia da política por causa de preços e emprego.


Se não crescer nada no quarto trimestre, o que é provável, o PIB de 2025 ainda aumenta perto de 2,3%. Em sua estimativa mais recente, o BC previa 2%. Fica mais fácil ou difícil cortar a Selic? Pelos dados do PIB, fraco na "absorção doméstica" e pelos números do emprego, desacelerando mais em outubro, parece que não. Pelo menos até a tarde desta quinta, o resultado do PIB parecia favorecer quedas de juros na praça, embora o mercado mundial estivesse pesando mais por aqui.


No curtíssimo prazo, é isso. No mais, continuam todos os nossos problemas de investimento baixo, crédito caro, crescimento e juros voláteis, ineficiências, distorções tributárias, incerteza jurídica, escola ruim, dívida pública alta e milhões de pessoas empregadas em atividades de baixíssima produtividade (quando têm trabalho), um jeito de resumir motivos do nosso crescimento cronicamente baixo.

Ações formativas da IX Pantalhaç@s convidam artistas a mergulhar na palhaçaria

 

                                            Divulgação



A 9ª edição da Pantalhaç@s – Mostra de Palhaç@s do Pantanal não será feita apenas de espetáculos — o festival reafirma seu caráter formativo com uma programação de oficinas e roda de conversa voltadas para artistas, estudantes e entusiastas da cena circense, teatral e performática. Com turmas reduzidas e proposta de aprofundar a criação, a iniciativa visa fortalecer corpos, vozes e inventividade, garantindo que a palhaçaria continue reverberando muito além dos palcos. 


Uma das ministrantes das oficinas é a artista Dagmar Bedê (MG), responsável por “O riso disruptivo – devaneios entre palhaçarias e cabarés”. A proposta convida artistas a investigar a comicidade a partir da liberdade expressiva e do diálogo entre palhaçaria e cabaré, em uma imersão que mistura teoria e prática, jogos de improvisação, presença cênica e crítica poética. A oficina receberá até 20 participantes, com idade mínima de 16 anos. 


Outra oficina central da programação é “Que palhace é esse?”, ministrada por Gabriel Cavalcante e Juarez Dias (MG), voltada para quem deseja experimentar a palhaçaria desde impulsos pessoais e identitários. Por ser uma oficina de palhaçaria queer, suas práticas partem de perspectivas dissidentes e de narrativas que atravessam corpo, gênero, memória e criação, recorte este que orienta a pesquisa proposta. Com foco em improvisação, composição cômica e experimentação narrativa, a oficina estimula o uso de objetos pessoais, histórias íntimas, texturas cênicas e a criação coletiva, culminando em uma breve mostra de processo. As vagas são limitadas a 24 pessoas, com idade mínima de 18 anos.


Para artistas que desejam aprimorar técnica e precisão, a oficina “Teoria e Prática do Malabarismo – Passe de Claves”, com Vitor Poltronieri (SP), oferece um percurso intensivo sobre fundamentos do jogo de claves: passes, lançamentos, recepções, giros, coordenação e tempo de jogo entre múltiplas pessoas. Embora envolva técnica circense, a oficina é voltada também para palhaços e artistas que desejam incorporar o malabarismo em seus números, ampliando vocabulários cômicos e possibilidades de criação dentro da palhaçaria. Vagas para 20 participantes a partir de 15 anos.




Uma proposta original da Mostra também é a oficina “Traquitanas de Palhaço: Inventando o Riso”, ministrada por Teófanes Silveira (AL). Voltada para atores, palhaços e estudantes a partir dos 18 anos, a oficina busca estimular a criatividade por meio da manipulação e construção de objetos cênicos — desde adereços sonoros a figurinos e brinquedos teatrais — ampliando o repertório físico e visual do palhaço. A proposta permite que novas vozes confeccionem seus próprios “instrumentos de riso”. Vagas limitadas a 15 pessoas. 


A programação formativa inclui também a Roda de Palhaç@s – sonhos, frustrações e utopia, que acontece no dia 6 de dezembro, às 21h, no Flor e Espinho Teatro. O encontro reúne artistas da Mostra e do estado para uma conversa aberta sobre processos de criação, percursos, expectativas e os desafios da palhaçaria contemporânea. O espaço propõe um momento de escuta sensível e troca horizontal, onde cada artista pode compartilhar caminhos, fracassos, descobertas e impulsos de futuro — reforçando a Pantalhaç@s como um território de afeto, reflexão e construção coletiva.


A Mostra é realizada pelos grupos Flor e Espinho Teatro e Circo do Mato, e segundo a curadoria, carrega o compromisso de democratizar o acesso à arte, ocupando teatros, praças e escolas públicas com o riso como linguagem universal. O evento conta com investimento da PNAB (Política Nacional Aldir Blanc), do Governo Federal, através do MinC (Ministério da Cultura), operacionalizado pelo do Governo do Estado, por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul).


Serviço – Ações Formativas


Oficinas


Oficina “O riso disruptivo – devaneios entre palhaçarias e cabarés” – Dagmar Bedê (MG)

Local: Circo do Mato (Rua Tonico de Carvalho, 263 – Bairro Amambaí)

Público-alvo: artistas de circo, teatro, performance e afins — a partir de 16 anos. Vagas: 20


Oficina “Que palhace é esse?” – Gabriel Cavalcante & Juarez Dias (MG)

Local: Flor e Espinho Teatro (R. Pedro Celestino, 3750 – Monte Castelo)

Público-alvo: artistas a partir de 18 anos. Vagas: 24


Oficina “Teoria e Prática do Malabarismo – Passe de Claves” – Vitor Poltronieri (SP)

Local: Circo do Mato (Rua Tonico de Carvalho, 263 – Bairro Amambaí)

Público-alvo: malabaristas com conhecimento técnico básico — a partir de 15 anos. Vagas: 20


Oficina “Traquitanas de Palhaço: Inventando o Riso” – Teófanes Silveira (AL)

Local: Circo do Mato (Rua Tonico de Carvalho, 263 – Bairro Amambaí)

Público-alvo: atores, palhaços e estudantes a partir de 18 anos. Vagas: 15


Roda de Conversa


Roda de Palhaç@s – sonhos, frustrações e utopia

Local: Flor e Espinho Teatro (R. Pedro Celestino, 3750 – Monte Castelo)

Aberto a quem estiver interessado


 

Com informações da Assessoria

Duas toneladas de drogas são incineradas em Iguatemi

 

                                            Foto; PCMS



A Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Iguatemi realizou, nesta quinta-feira (04), a incineração de 1.998,09 quilos de entorpecentes nas dependências de uma empresa local.


A ação contou com a participação da Vigilância Sanitária, garantindo que a incineração fosse realizada conforme as normas legais.


O total compreende apreensões de maconha e skunk. As drogas foram apreendidas em procedimento registrados em novembro e dezembro deste ano.


A ação foi autorizada pelo Poder Judiciário e demonstra o comprometimento da Polícia Civil no combate ao tráfico de drogas na região. Denúncias para a Delegacia de Iguatemi podem ser realizadas pelo telefone: (67) 3471-1372.

PM inicia Operação Boas Festas 2025 com reforço de 40% no policiamento em MS

 

                                             Divulgação



A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul deu início quarta-feira (3) à Operação Boas Festas 2025, durante cerimônia realizada no Comando-Geral da corporação, em Campo Grande. A ação, que segue até 4 de janeiro, reforça o policiamento para garantir mais segurança à população durante o período de compras, eventos e circulação intensa típica do final de ano.


O lançamento reuniu autoridades civis e militares e marcou o início das atividades reforçadas em todos os 79 municípios do Estado, abrangendo áreas urbanas e rurais, regiões turísticas, corredores comerciais e locais de grande fluxo de pessoas.


Representando o comandante-geral da PM de Mato Grosso do Sul, coronel Renato dos Anjos Garnes, o chefe do Estado-Maior, coronel Nivaldo de Pádua Mello, reforçou que a operação amplia o policiamento em todo o Estado, com atenção especial às regiões turísticas, cidades da fronteira e áreas rurais.


“Estamos reforçando o policiamento em todo o Estado, inclusive nos ranchos e propriedades rurais, muito procurados neste período de festas. O Batalhão Rural e a Polícia Militar Ambiental estão atuando em uma operação especial”, explicou.


O coronel destacou ainda o aumento de 30% a 40% no efetivo em cidades estratégicas, priorizando o policiamento ostensivo e preventivo para reduzir riscos relacionados ao abandono temporário de residências, deslocamento de famílias e maior circulação de turistas.


Capital


Segundo o comandante do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), coronel Emerson de Almeida, somente na Capital haverá um aumento de aproximadamente 40% no efetivo empregado, considerando o crescimento da movimentação econômica, especialmente após o pagamento de salários e do 13º.


O coronel destacou que o planejamento contempla diversas modalidades operacionais: patrulhamento motorizado e a pé, apoio das unidades especializadas, como Cavalaria, reforço nas rodovias e áreas de turismo, além da utilização da aeronave da PM, que atuará tanto em missões ordinárias quanto em monitoramento aéreo de aglomerações e pontos sensíveis.


“A intenção é fazer um policiamento de qualidade e dar segurança às pessoas que vão ao comércio ou ao lazer. Toda a cidade estará policiada, com atenção especial aos corredores comerciais e gastronômicos”, afirmou o coronel.


Em Campo Grande, áreas como o quadrilátero entre as avenidas Mato Grosso, Fernando Corrêa da Costa e Rui Barbosa, além da região da 14 de Julho, onde ocorre a parada natalina, receberão maior presença policial.


Combate a crimes e atenção ao trânsito


Entre os crimes mais sensíveis deste período, a PM destaca o combate ao roubo e furto, que tendem a aumentar em razão do fluxo comercial. O coronel Emerson lembrou que houve uma redução de 22% nos crimes de roubo este ano e que o objetivo é manter a queda com ações intensificadas.


O trânsito também será alvo de fiscalização reforçada. O uso de bebida alcoólica associado à direção é um dos principais pontos de atenção. “Estamos reforçando o policiamento de trânsito para alertar os motoristas e evitar acidentes, especialmente envolvendo motociclistas, que infelizmente têm sido as principais vítimas”, afirmou.


Durante o evento, representantes da comunidade também reforçaram a importância da atuação integrada entre segurança pública e sociedade civil.


O presidente do Conselho Comunitário de Segurança da região do Anhanduizinho, Irwing Ferreira, destacou: “A aproximação entre a comunidade e as forças de segurança tem sido essencial. A Polícia Militar, a Polícia Civil e os conselhos comunitários estão fazendo um excelente trabalho conjunto.”


Com o início da Operação Boas Festas 2025, a PM reforça seu compromisso de garantir tranquilidade à população sul-mato-grossense, oferecendo mais presença nas ruas, apoio às atividades comerciais e proteção em áreas de lazer, turismo e trânsito.