quarta-feira, 24 de julho de 2024

Mulher confessa ter assassinado oficial de justiça por 'questões financeiras'

 

                                            Crédito: Dourados News



Letícia Vieira Pires, de 27 anos, confessou ter assassinado o oficial de justiça aposentado, Gesualdo Xavier, em depoimento policial, nesta terça-feira (23), na sede do Setor de Investigações Gerais da Polícia Civil (SIG), em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande.


Ela esfaqueou, carbonizou e desovou o corpo da vítima, na noite de segunda-feira (22), no KM-256, às margens da BR-163, entre os municípios de Dourados e Douradinha.


O servidor público estava desaparecido deste segunda-feira (22), quando saiu de Dourados com destino a Campo Grande, sozinho, em seu carro. A família chegou a publicar comunicados do desaparecimento e fotos do servidor nas redes sociais.


Delegado da SIG-Dourados, Erasmo Cubas, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (24)

De acordo com a polícia, a motivação do crime é financeira. Segundo o delegado do SIG-Dourados, Erasmo Cubas, Letícia tinha relações comerciais com Gesualdo há algum tempo e ambos estariam dialogando para tratar de assuntos financeiros.



Ela teria vendido um veículo que pertencia a ele, com isso, ele estava cobrando ela sobre o dinheiro que ela ainda não tinha pago a ele, além de uma possível venda de um apartamento. A Polícia Civil constatou que ela recebeu um pix no valor de R$ 83 mil referente a venda de uma caminhonete S10.


Ambos iriam juntos para Campo Grande para resolver a questão financeira, mas, no meio do caminho, ela o assassinou.


Letícia deu pancadas na cabeça dele, facadas no pescoço e desferiu outros golpes pelo corpo. Em seguida, retirou o etanol do veículo, desovou a vítima às margens da rodovia, queimou o corpo e incendiou o matagal em volta do cadáver.


O carro e a roupa da autora ficaram completamente ensanguentados. Após o assassinato, tomou posse da corrente de ouro, documentos, carteira, mochila e cartões de crédito da vítima. Todos os materiais foram apreendidos na casa da autora.


Ela foi presa e não tem passagens pela polícia. O crime é configurado como homicídio qualificado e sera investigado pelo SIG-Dourados.

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