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A TF Agroeconômica continua com a sua recomendação de venda da soja, que é a mesma praticamente desde outubro de 2023. De acordo com a consultoria, quem vendeu em outubro ganhou cerca de R$ 30,00 a mais do que ganharia hoje. “Continuamos recomendando a venda da soja, porque a tendência continua de baixa, embora haja ainda a oportunidade de garantir um lucro ao redor de 22,14%, que ainda é ótimo, sob qualquer ponto de vista”, comenta.
As vendas de exportação dos Estados Unidos começam a ser maiores e isso é um dos fatores de alta, somadas ao clima sem preocupação, por enquanto. “Dados semanais de vendas externas dos EUA vieram dentro da expectativa do mercado. O USDA disse que exportadores venderam 556,5 mil toneladas de soja da safra 2023/24, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 13 de junho. O volume representa alta de 48% ante a semana anterior e de 89% em relação à média das quatro semanas anteriores”, completa.
A grande disponibilidade mundial, junto com o pouco otimismo em relação à quebra da safra norte-americana, são os fatores de baixa. “O pouco otimismo em relação à quebra da safra norte-americana, apesar da onda de calor nos EUA, foi outro fator baixista para os preços. Traders e analistas não acreditam que as adversidades climáticas atuais sejam suficientes para afetar o que parece ser uma safra robusta”, indica.
No Brasil, a falta de demanda para o farelo reduz o preço pago pelo grão. “Muito embora tenha aumentado significativamente a demanda por óleo de soja para biocombustível, o uso do farelo não subiu na mesma proporção, triplicando a projeção de estoques finais, segundo quadro de O&D da Abiove. Será preciso trabalhar nesta área”, conclui.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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