segunda-feira, 31 de julho de 2023

A importância do homem do campo para a segurança alimentar

 

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Segundo levantamento da ONU, a produção global de alimentos precisa aumentar 50% até 2050
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Segundo levantamento da ONU, a produção global de alimentos precisa aumentar 50% até 2050 para abastecer os mais de 10 bilhões de pessoas que habitarão o planeta. Diante disso, os agricultores brasileiros, líderes na produção de cultivos importantes para garantir a segurança alimentar no mundo, como soja, milho, café, laranja e cana-de-açúcar, serão fundamentais.



“Precisamos valorizar o homem do campo, que é responsável pela segurança alimentar mundial. Os agricultores têm superado inúmeros desafios para cumprir a função de alimentar não só os brasileiros, mas como boa parte do mundo. Em busca de aumentar a produtividade utilizando o mesmo espaço de terra sem degradar o meio-ambiente, os produtores cada vez mais adotam novas tecnologias, aliadas ao manejo correto das lavouras e, com isso, estão conseguindo realizar uma atividade mais próspera e sustentável”, diz Tirso Meirelles, vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP).


Mesmo com os diversos desafios, como questões climáticas e juros altos para os financiamentos, o agro nacional continua crescendo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar a marca recorde de 307,3 milhões de toneladas em 2023.


No Estado de São Paulo, de acordo com os dados do Conselho Nacional de Abastecimento (Conab), a produção paulista de grãos deve alcançar 11,16 milhões de toneladas, representando um aumento de 11,5% em relação à safra anterior. Nesse cenário positivo, também se destaca o crescimento de 47% na produção de algodão, a soja que registra projeção de safra recorde, com expectativa de elevação de 17,6%, enquanto a produção de milho segunda safra apresenta um aumento de 0,7%.


Quanto às exportações, o agronegócio do Estado de São Paulo registrou saldo extremamente positivo, com superávit de US$ 7,9 bilhões, de janeiro a maio deste ano, marca 7,3% superior ao mesmo período de 2022. O setor sucroalcooleiro teve a maior participação nas exportações do Estado, representando 25,2%, seguido pelo complexo da soja, que registrou desempenho positivo de 2,4%.


Outro ponto importante é a geração de empregos. Com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Novo Caged), o contingente de trabalhadores rurais em terras paulistas é de aproximadamente 333 mil postos, atualmente.


O setor ainda é responsável por milhares de oportunidades para trabalhadores em empresas que fornecem para o agro, como o setor de máquinas agrícolas e fertilizantes, por exemplo. E ainda no comércio e serviços que abastecem as comunidades rurais. E muito desse desenvolvimento e aumento de investimentos no setor passa pelas ações que estão sendo realizadas pela FAESP em parceria com o Governo do Estado para dar segurança jurídica aos produtores rurais.

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