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Um fóssil de 120 milhões de uma cobra primitiva encontrado na chapada do Araripe, no Ceará, é assunto de um artigo na Science. Até aí, nada de novo, já que a região é uma das mais ricas em material paleontológico. Acontece que a cobra tinha quatro patinhas.
A descoberta é dos cientistas David Martill, Nicholas Longrich e Helmut Tischlinger. De acordo com o trio, a Tetrapodophis amplectus tinha 20 centímetros e usava as patinhas para agarrar suas vítimas e segurar bem o par durante o sexo.
O achado ajuda a fortalecer a tese de que as cobras de hoje descendem de um grupo de lagartos que viviam em tocas. De acordo com a teoria, os bichos foram se adaptando e ficando com as patas cada vez menores, até virarem cobras.
Polêmica
O fóssil cearense estava em um museu da Alemanha chamado Bürgermeister-Müller, e nenhum dos autores é brasileiro. Isso levanta suspeitas de que o material arqueológico tenha sido levado ilegalmente para a Europa, já que desde 1942 é ilegal retirar fósseis do Brasi
Os autores do artigo disseram que viram o fóssil no museu durante uma visita de estudantes, e que não há nenhum tipo de registro sobre o momento da coleta.
A possibilidade de contrabando indignou a comunidade científica brasileira.
“A gente fica indignado com um negócio desses. É algo que deve ser fantástico. Saiu do nosso país, está depositado fora, estudado por pessoas de fora”, disse Max Langer, presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia, ao G1.
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segunda-feira, 27 de julho de 2015
Cientistas descobrem cobra com quatro patas que habitou Ceará
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