(Foto: Reprodução/Redes sociais).
Flávio foi encontrado desorientado na Rua Geraldo Jaques Monteiro Leite, se automutilando e alterando o comportamento, conforme registro da própria corporação.
Segundo o boletim de ocorrência, vizinhos acionaram a Polícia Militar quando o policial começou a se agredir com golpes contra o próprio corpo. No local, os militares tentaram contato diversas vezes, mas não conseguiram controlar os episódios de agitação e agressividade alternada com momentos de aparente calma.
Em seguida, o Corpo de Bombeiros foi acionado, e uma equipe de resgate iniciou procedimentos de reanimação que duraram cerca de 40 minutos, infelizmente sem sucesso. O óbito foi constatado no local por um tenente médico.
O familiar presente na ocorrência, cunhado de Flávio, acompanhou os procedimentos de atendimento ao lado dos agentes da corporação. A PM informou que o caso será investigado pela Polícia Civil como morte por causa indeterminada.
Este episódio reacende discussões sobre a saúde mental de profissionais de segurança pública em Mato Grosso do Sul, estado que lidera a taxa nacional de suicídios entre policiais.
Casos anteriores com episódios semelhantes já mobilizaram equipes especializadas por longas horas, como no surto que envolveu um policial da reserva no bairro Novos Estados, em janeiro de 2025, onde a negociação durou cerca de 12 horas até a contenção do militar e seu encaminhamento para atendimento médico.O subtenente da Polícia Militar Flávio Rogério Coelho Lobo, 52 anos, morreu após sofrer um surto psicótico neste sexta‑feira (25/07) no bairro Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande.

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