terça-feira, 1 de julho de 2025

Os gestos de Bolsonaro na Paulista que fortaleceram Tarcísio como seu sucessor em 2026

 

                                              Reprodução/X

Mesmo com os filhos contra a candidatura de Tarcísio de Freitas, o núcleo próximo a Jair Bolsonaro no PL está cada vez mais convencido de que o ex-presidente já definiu que o pupilo disputará a Presidência com seu aval.


Alguns gestos no ato de domingo (29), em São Paulo, foram vistos como movimentos de Bolsonaro que mostram uma espécie de empoderamento do governador. Um deles foi o fato do ex-presidente ter enviado para senadores e deputados um convite para se concentrarem, antes da manifestação, no Palácio dos Bandeirantes, a sede e residência oficial do governador de São Paulo.


O gesto foi visto como Bolsonaro atuando para aproximar sua base de Tarcísio e colocar o governador como um anfitrião do ato.


Outro movimento foi o fato de só Tarcísio de Freitas ter sido o único governador a discursar na manifestação, apesar de terem comparecido Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina. Nos demais atos, outros chefes do Executivo estadual chegaram a falar ao microfone.


O pastor Silas Malafaia, principal organizador da manifestação na Paulista, disse a aliados que perguntou aos governadores se queriam falar e que eles escolheram Tarcísio para representar o grupo.


Como informou a coluna, a fala do governador focada em ataques ao PT e ao governo Lula e poupando o ministro Alexandre de Moraes desagradou uma ala dos bolsonaristas, inclusive filhos do ex-presidente.


Após a manifestação, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um vídeo em suas redes pedindo aos seguidores que observassem os discursos feitos na Paulista. A postagem foi vista como uma indireta a Tarcísio.


— O principal recado que fica é pra você eleitor, (ver) quem compareceu, quem não compareceu. Como é que foram os discursos, quem faz o embate — disse Eduardo. O filho de Bolsonaro chamou atenção para o aspecto político do ato e emendou: “Quem não escuta cuidado, depois ouve coitado”.


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