quinta-feira, 24 de julho de 2025

Nelsinho e Tereza têm apoio de Riedel para negociar nos EUA

 

                                           Riedel, Nelsinho, Tereza, Moka e Verruck: mensagens de otimismo. (Foto: Instagram).


A expectativa de uma saída favorável do impasse entre o Brasil e os EUA por causa do tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros está centralizada basicamente num caminho: o do diálogo. Esta é a convicção que os senadores Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP) renovaram ontem durante uma reunião com o governador Eduardo Riedel (PSDB), o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Produção, Ciência e Tecnologia (Semadesc), Jaime Verruck, e o ex-senador Waldemir Moka de Brito (MDB), secretário-executivo do Escritório de Representações de Mato Grosso do Sul no Distrito Federal.


Riedel deu total apoio à missão. Embora questões políticas alegadas pelo presidente Donald Trump estejam embaraçando a questão, Nelsinho se diz um homem teimoso e com fé inabalável no diálogo. Ele frisa que todos os meios precisam ser empregados, dentro dos canais de enendimento e diplomacia. A questão desafiadora é que o prazo dado por Trump para o Brasil cumprir suas exigências é até o dia 1º de agosto, quando a taxação de 50% começa a vigorar.


Amizade e parceria 


A viagem aos EUA, além de necessária, é desafiadora, conforme a senadora Tereza Cristina. Para ela, não poderia ser uma demanda presa em contextos ideológicos ou político-partidários, mas apenas como pauta econômica, de comércio internacional. “Se são dois países com amizade e parcerias seculares, porque não investir na conversa, no diálogo. Todos tem a ganhar, e todos tem a perder”, emenda Nelsinho. Ele é presidente da Comissão de relações Exteriores do Senado e Tereza Cristina, a vice.


Nelsinho Trad disse que a principal preocupação do Governo do Estado está centralizada em três eixos: as carnes processadas, a celulose e o ferro gusa. “São três itens da balança de exportações que mais estão preocupando. Estamos com as explicações técnicas pormenorizadas. E vamos procurar convencer a contraparte americana, buscando condições para fazer com que o impacto possa ser minimizado”, espera.


O parlamentar pessedista saiu satisfeito com as palavras otimistas do governador. “Foram mendagens de incentivo, de apoio, sabendo da alta responsabilidade da nossa missão”, relatou. No entanto, Nelsinho faz questão de ressalvar que o maior objetivo é abrir um canal de diálogo. “O caminho estando aberto, torna-se possível avançar em busca da solução”.

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