Em 21 de julho de 2025, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) ironizou a missão que os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Tereza Cristina (PP-MS) farão aos EUA para renegociar a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros imposta por Donald Trump
Ele afirmou que ambos “não têm a mínima noção de como funciona o mundo de Trump” e que devem “dar com a cara na porta” ao tentarem negociar — segundo ele, vão conversar com “políticos, com quem provavelmente encontrarão”
O tom das falas
Deboche sobre a abordagem diplomática:
“Não têm a mínima noção de como funciona o mundo de Trump... nem viram a nossa embaixadora ter a porta fechada na cara no State Department”
Tom de provocação extrema:
“Não haverá recuo”, afirmou, reforçando que a tarifação deve permanecer até que haja anistia e recuo do STF
Contexto e motivações
A missão ao Senado foi aprovada para tentar reverter as tarifas de 50% que entrarão em vigor em 1º de agosto, como parte de pressões econômicas e diplomáticas entre EUA e Brasil
Eduardo Bolsonaro tem se posicionado como principal articulador dessa linha dura no exterior, defendendo as sanções americanas como forma de pressionar o Congresso e o STF
Reação da Senadora Tereza Cristina
A senadora rebateu Eduardo, destacando a Lei da Reciprocidade (da qual foi relatora), afirmando que a legislação deve ser dois instrumentos usados com cautela, como último recurso
Em resposta direta às críticas, ela afirmou que “a hora é de união; não de divisão” e que o Senado precisa agir com equilíbrio diante da crise
Em entrevista à GloboNews, Afirmou ainda que Eduardo age em defesa do pai “perseguido e injustiçado” e que misturar anistia e questões comerciais “pode ir contra o país”
Por que isso importa?
As falas de Eduardo reforçam uma estratégia de antagonismo nacional que mistura interesses diplomáticos, pressão jurídica e posicionamentos políticos internos.
SenadoraTereza Cristina defende uma postura mais diplomática e institucional,
Embarque
A viagem dos sul-mato-grossenses à América está prevista para os dias 29, 30 ou 31 de julho, um dia antes da nova tarifa entrar em vigor, em 1º de agosto. Diversos setores da economia brasileira já enfrentam prejuízos por conta do impasse sobre as vendas de produtos. Se confirmada, a tarifa maior gerará caos no Brasil, dizem representantes.


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