quarta-feira, 16 de julho de 2025

MS intensifica combate ao sarampo e reforça apoio a municípios de fronteira

 


                                            (Foto: Reprodução)

O Governo de Mato Grosso do Sul está atuando de forma coordenada com os municípios de fronteira para conter o avanço do sarampo nas regiões que fazem divisa com a Bolívia.


A SES (Secretaria de Estado de Saúde) participa de força-tarefa que inclui apoio logístico, envio de doses extras e mobilização das equipes locais para intensificar a vacinação em áreas de risco.


A campanha começou em 9 de julho e vai até o dia 31, com foco especial nas cidades-gêmeas e em bairros com baixa cobertura vacinal.


O ponto alto será o Dia D de vacinação Brasil-Bolívia, marcado para 26 de julho, com atuação conjunta entre os dois países.


A estratégia foi construída em diálogo com os gestores locais e com base no mapeamento das áreas críticas, feito pela SES.


“O Estado está oferecendo o suporte necessário para garantir que a vacinação chegue a quem mais precisa. Nossa prioridade é interromper a cadeia de transmissão na fronteira”, afirma o gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes.


Parceria


Os trabalhos são executados seguindo orientações da nota técnica n.º 43/2025, que trata da vacinação contra sarampo nos municípios de fronteira com a Bolívia nos estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.


Reuniões técnicas entre Brasil e Bolívia, realizadas nas últimas semanas, alinharam as ações conjuntas e permitiram o envio de doses também para o território boliviano, ampliando a proteção em toda a faixa de fronteira.


A vacinação abrange crianças, adolescentes, adultos até 59 anos e trabalhadores da saúde. Dentre as crianças há o foco na intensificação da dose zero de sarampo preconizada para as crianças de 6 à 11 meses de idade. Equipes volantes estão atuando em terminais, praças e comércios para facilitar o acesso da população.


Após a campanha, o Estado fará o monitoramento dos resultados, com início previsto para 18 de agosto, avaliando cobertura, adesão e impactos nas regiões atendidas.

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