Acervo do grafiteiro Verme
O Campão Cultural – III Festival de Arte, Diversidade e Cidadania acontecerá na Capital sul-mato-grossense entre os dias 27 e 30 de março e entre 4 e 6 de abril, contando com intensa programação em diversos locais e atrações artísticas espalhadas pela cidade. Intervenções de graffiti vão fazer parte da programação dentro do Circuito Comunidades, nos bairros.
O Circuito Comunidades, neste ano, vai trazer intervenções de graffiti no Parque Tarsila do Amaral, no Poliesportivo Mamede Assem José, na Vila Almeida, no Complexo Poliesportivo do Parque Ayrton Sena, no Aero Rancho e no Complexo Poliesportivo do Parque Jacques da Luz, nas Moreninhas.
A programação do Circuito Comunidades é bem variada e acontece na primeira semana do Festival Campão Cultural, que vai de 27 a 30 de março de 2025. Na quinta-feira (27), a programação começa com a intervenção de grafite na Vila Almeida com Diego Zori (Verme).
No sábado, dia 29, é o dia da programação no Aero Rancho, no Parque Ayrton Sena, com a intervenção de grafite com Gaara (Michael Douglas Gomes dos Santos), no período da manhã. A proposta Tekoha visa trazer um pouco da Essência e da origem da cultura do graffiti, com as tradições das letras, bem coloridas, com sobras e profundidade e elementos para agregar na formar artística urbana.
“Eu faço parte da cultura hip hop desde 2008, em 2013 conheci o graffiti, que foi quando eu comecei a pesquisar esta arte. A partir daí o graffiti começou a se tornar algo mais relevante, quando eu comecei a perceber a importância dessas intervenções de rua, essas intervenções que a gente faz pintando, trazendo um pouco da essência do graffiti, um pouco da história de como começou. O graffiti é uma coisa que muda bastante a visão de a gente entender, deixar algo mais colorido, mais alegre, feliz, eu acho muito bacana a gente estar desenvolvendo essas intervenções”.
No domingo, dia 30, nas Moreninhas, no Parque Jacques da Luz, será realizada a intervenção de grafite com Gabriel da Silva Corrêa, a partir das 8 horas. A obra busca representar o estado de Mato Grosso do Sul, reunindo em suas referências nossos monumentos históricos e a população. O processo de montagem dos elementos passou por várias modificações, na tentativa de definir a simetria e, ao mesmo tempo, o movimento das formas e cores. Esta arte simboliza o que somos e onde estamos. A premissa parece simples, mas perceber nossa identidade e tê-la representada pode ressignificar uma reflexão ideal e gerar novas considerações, para que assim possamos valorizar nosso espaço.
O Festival é realizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura) e FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul).
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