A Polícia Civil de Miranda espera pelos laudos da perícia feita pela Marinha sobre o acidente no rio que acabou na morte de Carlos Américo Duarte de 59 anos, no dia 1º de maio, quando o barco em que estava foi atingido pela lancha que era pilotada pelo assessor do Governo, Nivaldo Thiago Filho de Souza.
Segundo o delegado Pedro Henrique, os laudos da Marinha no local do acidente são fundamentais para poder qualificar e indiciar Nilvaldo pelo crime. O assessor ainda será ouvido novamente, já que no dia do acidente seu depoimento foi prestado ao delegado plantonista.
Ainda segundo Pedro, é necessário saber se na perícia da Marinha foi encontrado partes do barco ou alguma garrafa de bebida alcoólica. Informações enviadas pela Marinha ao Jornal Midiamax são de que as investigações estão na fase de relatórios e junção das informações coletadas. O inquérito, assim que finalizado, será encaminhado ao Tribunal Marítimo
O acidente
Conforme já noticiado, Nivaldo estaria embriagado enquanto conduzia uma lancha, de forma imprudente, no momento em que, numa curva, atingiu a embarcação em que o pescador Carlos estava com o filho, no encontro dos rios Aquidauana e Miranda, na região de Miranda, a 168 quilômetros de Campo Grande. Segundo o filho de Carlos, após a colisão, o autor jogou garrafas de bebidas no rio e fugiu em alta velocidade. Ele acabou localizado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) em uma camionete Hilux na BR-262, com a mulher e os filhos, que também estavam na embarcação.
Apesar de confessar que havia bebido, ele não quis fazer o teste de bafômetro, foi levado para a delegacia e ouvido, mas liberado. Foi apurado então que ele não tem o Arrais, documentação necessária para pilotar a embarcação, mas disse que era apto. Ele responderá pelo homicídio culposo e também por duas lesões corporais culposas, mas o caso segue em investigação. Segundo a polícia, durante a fuga a lancha de Nivaldo começou a afundar e a tripulação precisou ser socorrida.
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