Entidades representantes dos caminhoneiros estão convocando uma paralisação por tempo indeterminado a partir de 25 de julho, Dia do Motorista. A organização do movimento é do Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). O principal motivo é a constante alta dos combustíveis.
O conselho justificou ainda que a ação é fruto das “tentativas de negociação frustradas” com a Petrobras. No último ano, a estatal anunciou uma série de reajustes que desencadearam a alta dos preços dos combustíveis.
Comercializado a R$ 4,70 nos postos no último mês, o preço médio do diesel aumentou 45,12% em comparação a maio de 2020. A alta do diesel S-10 foi um pouco maior, de 45,48%.
Na última paralisação da categoria, em 2018, foram dez dias parados e chegou a faltar combustível e alguns itens de alimentação em algumas cidades. O prejuízo calculado por supermercados foi de R$ 2,7 bilhões e os distribuidores de combustível tiveram perdas na casa dos R$ 11,5 bilhões. O Ministério da Fazenda avaliou os prejuízos em R$ 15,9 bilhões à economia. O motivo daquela greve também foi o preço dos combustíveis além do tabelamento do frete.
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