quarta-feira, 16 de junho de 2021

Biden e Putin se encontram pela primeira vez nesta quarta em Genebra

 


Por  G1


Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da Rússia, Vladimir Putin, se encontraram nesta quarta-feira (16) em Genebra, na Suíça, para a 1º reunião entre os atuais mandatários dos dois países.


Biden é o 5º presidente americano a se encontrar com Putin desde que este chegou ao poder, no fim de 1999.


A cidade que recebe os líderes no momento em que os dois países enfrentam um dos piores momentos de sua relação bilateral é a mesma que, em 1985, sediou o histórico primeiro encontro entre Ronald Reagan e Mikhail Gorbachov, então no auge da Guerra Fria.


Após o encontro, durante a tarde, os presidentes deverão apresentar os resultados discutidos na reunião em uma entrevista coletiva.


Segundo um comunicado do Kremlin, a pauta envolverá discussões sobre estabilidade nuclear, mudança climática, segurança cibernética e o destino de cidadãos norte-americanos presos na Rússia e russos prisioneiros nos EUA.



Os dois líderes terão de quatro a cinco horas para conversar – a partir das 13h (8h em Brasília) – na Villa La Grande, um imponente edifício do século 18, dentro do maior parque de Genebra e com uma bela vista para o lago Leman.



Além de Biden e Putin, estarão presentes os chefes de diplomacia dos dois países, Antony Blinken e Serguei Lavrov.


Após a reunião, os dois presidentes concederão entrevistas separadamente, e não está prevista uma coletiva conjunta.


Sem grandes expectativas

Embora reconheçam a importância da aproximação e da cúpula como um primeiro passo, nenhum dos lados nutre grandes expectativas de resultados efetivos para o encontro de Genebra.


“Não estou certo de que se chegará a qualquer acordo. Vejo esta reunião com otimismo prático”, disse o assessor de política externa de Putin, Yuri Ushakov, que falou a jornalistas na terça-feira.


Opinião parecida foi emitida pela Casa Branca, que afirmou não esperar grandes anúncios, mas que as relações a longo prazo entre os países sejam mais “estáveis e previsíveis” após Genebra

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