O volume de vendas do comércio varejista de Mato Grosso do Sul cresceu 1,9% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, após variação de 0,5% em janeiro. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira (13), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísca).
É o segundo mês seguido de alta do comércio varejista de MS, depois da queda acentuada registrada em dezembro de 2020 (-6,6%). Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista teve aumento de 0,7% frente a fevereiro de 2020, acumulando no ano um aumento de 0,9%. Já o acumulado nos últimos 12 meses foi de 4,2%, reduzindo o ritmo em comparação com o mês de janeiro (4,5%).
O estudo produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
O levantamento mostra que dezenove das 27 unidades da federação tiveram taxas positivas em fevereiro frente a janeiro. Mato Grosso do Sul teve o 8ª melhor resultado entre as UF’s.
Amazonas (14,2%), Rondônia (11,5%) e Piauí (8,3%) se destacaram positivamente. Por outro lado, Acre (-12,9%), Tocantins (-4,4%) e Distrito Federal (-2,1%) tiveram as maiores quedas.
Já no comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas teve crescimento de 2,2% na passagem de janeiro para fevereiro, após ter registrado dois meses de queda. “Material de construção é uma atividade que tem crescido muito, tanto porque as pessoas, estando mais tempo dentro de casa, acabam vendo necessidade de fazer melhorias em suas residências, quanto pelo fato de que grandes obras também vendo sendo retomadas pelas construtoras”, ressalta o gerente nacional da pesquisa, Cristiano Santos.
No Brasil, vendas no varejo variam 0,6% em fevereiro
Em fevereiro de 2021, o volume de vendas do comércio varejista nacional cresceu 0,6%, frente a janeiro, na série com ajuste sazonal, após variação de -0,2% em janeiro. Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista teve queda de 3,8% frente a janeiro de 2020, acumulando no ano um recuo de 2,1%. Já o acumulado nos últimos 12 meses foi de 0,4%, mantendo redução de ritmo pelo quarto mês seguido.
Entre maio e outubro de 2020, o comércio havia mostrado forte crescimento, porém, o cenário se reverteu em dezembro.
“O rendimento médio das famílias de baixa renda chegou a aumentar 130% com o auxílio emergencial e, por isso, o período de maio e outubro foi muito bom para o comércio varejista, que chegou a atingir patamar 6,5% acima do período pré-pandemia.
Em dezembro, no entanto, o valor do auxílio diminuiu e, em janeiro, deixou de existir, e isso reduziu o consumo. Temos ainda impactando o varejo negativamente a inflação e outros fatores relacionados à pandemia, como as restrições locais ao desenvolvimento de algumas atividades”, avalia Cristiano Santos.
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