terça-feira, 15 de setembro de 2020

Setor de eventos comemora liberação de festas particulares, cinema e shows

Naiane Mesquita


O setor de eventos foi um dos mais atingidos pela crise econômica do novo coronavírus (Covid-19). Sem a possibilidade de realizar festas há seis meses, os profissionais pressionaram o poder municipal para voltar a atuar, ao menos em regime especial, com restrição do número de convidados e medidas de biossegurança.

“A nossa categoria foi muito prejudicada, foi extremamente abalada com toda essa situação dessa pandemia. Nós paramos em março e vamos ser um dos últimos a retornar às atividades”, explica a cerimonialista Karla Lyara.

Segundo a profissional, diversos casamentos e eventos foram remarcados para 2021, justamente em função da instabilidade provocada pelo coronavírus.

Apenas alguns permanecem marcados em meados do mês de novembro.

“Até porque nós sabemos que esse decreto vai vir com várias restrições, recomendações de biossegurança, diante dessa pandemia toda. Acredito que até essa vacina sair nós teremos que lidar com esse novo normal”, frisa.

O decorador André Furquim, que trabalha há 15 anos no setor de eventos, explica que o impacto econômico foi difícil para muitos profissionais.

“Está terrível, muito triste, quem não tem uma estrutura não está aguentando. Há muito buffet infantil fechando, por exemplo, vendendo decoração, mesa, cadeira, ar-condicionado”, cita.

Segundo Furquim, o poder público precisa entender que uma festa emprega diversos profissionais direta e indiretamente.

“A impressão que eu tenho é a de que as autoridades não percebem a quantidade de profissionais que um evento envolve direta e indiretamente, a economia que o evento gera, absurdo”, pontua.

Com informação do portal Correio do Estado

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