Daiany Albuquerque, Rodrigo Almeida
A Prefeitura de Campo Grande confirmou o fechamento do polo de combate à Covid-19 localizado no Parque Ayrton Senna no dia 30 de setembro. O prazo extraordinário, que foi definido pelo governo federal, chega ao fim.
De acordo com a coordenadora do polo, Ionise Piazzi, o local está dentro da portaria do Ministério da Saúde que instituiu os polos em maio.
Ela frisa que, por causa do estado de emergência, ele teria hora para acabar: “Em setembro. A partir de agora, as unidades de saúde vão absorver essa demanda, vão fazer coleta do swab [RT-PCR]”.
Com isso, a criação de centros de atendimentos centralizados para casos suspeitos se tornou estratégia determinante no combate à doença. O polo no Parque Ayrton Senna já chegou a fazer 800 testes diários, atualmente, o número é bem menor.
“Caiu 70% o atendimento aqui, hoje temos em torno de 100 atendimentos. Aqui sempre foi uma medida provisória, não é uma ação eterna, até porque é dentro de um parque, sendo que nós temos unidades preparadas para receber essa nova demanda”, explica.
A declaração vai ao encontro de uma estratégia já colocada em prática pela Secretaria do Municipal de Saúde (Sesau).
Segundo a coordenadora, desde julho o Polo Ayrton Senna não faz os testes rápidos, que foram todos destinados para as 76 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Campo Grande.
“Desde agosto já estamos trabalhando com a comunidade a importância de estarem inseridos nessas unidades e de procurarem atendimento nelas”, disse Piazzi.
Todos os funcionários do polo já pertenciam ao quadro da secretaria. Além disso, acadêmicos também foram deslocados para o local, em vez de cumprirem a residência em postos de saúde.
De acordo com a coordenadora, até agora foram mais de 40 mil pessoas atendidas no Ayrton Senna, entre todos os procedimentos, teste rápido, RT-PCR e médico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário