Ricardo Campos Jr
A Polícia Civil ficará encarregada de investigar as causas do incêndio no Atacadão da Avenida Duque de Caxias. Uma das principais perguntas a serem respondidas é: os sistemas anti-incêndio funcionaram como deveriam?
Vídeos divulgados pelas redes sociais mostram funcionários tentando controlar as chamas usando uma mangueira, mas a água não tinha pressão suficiente para combate-las de modo eficaz.
ORIGEM
As chamas começaram no setor de produtos inflamáveis e se alastraram rapidamente. A estrutura foi destruída e corre o risco de desabar.
Moradores ficaram assustados com a fumaça e o fogo. Segundo informações apuradas pelo Correio do Estado, bombeiros mandaram os vizinhos removerem botijões de gás das residências e o Atacadão chegou a oferecer estadias em hotéis até que fosse seguro para que todos voltassem aos seus lares. No fim, nenhum imóvel foi atingido.
De acordo com o tenente-coronel Fernando Carminati, foram usados 360 mil litros de águas para o combate do fogo e equipes ainda trabalham no rescaldo e retirada e resfriamento dos materiais, para evitar novos focos.
Houve revezamento de equipes e apoio da Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Águas Guariroba, Exército, Infraero e Energisa para apagar o incêndio.
Funcionários chegaram a levantar a hipótese de que o calor motivou o início, gerando a combustão no álcool, mas a teoria foi descartada pelos bombeiros.
Segundo o tenente-coronel, para o álcool entrar em combustão espontânea, sem uma fonte de ignição, seria necessária uma temperatura de mais de 350°C. Assim, as causas do incidente continuam um mistério.
Ao longo desta segunda-feira, fumaça ainda era vista dos escombros e os bombeiros faziam rescaldo, para evitar que as chamas voltassem a se alastrar.
Com informação do Portal Correio do Estado
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