Em igual período de 2019, a colheita da segunda safra de milho do país atingia 70,7% da área semeada
Por: REUTERS
Pela primeira vez na atual “safrinha” o ritmo de colheita ficou abaixo da média histórica de cinco anos para o período, de 56,4%, indicou a empresa —que, apesar disso, vê uma oferta “robusta” com produtividades regulares.
Em igual período de 2019, a colheita da segunda safra de milho do país atingia 70,7% da área semeada. Em 2018, quando o ritmo dos trabalhos esteve mais próximo dos verificados na atual temporada, a colheita chegava a 59,2% neste momento do ano.
Segundo a Arc, o principal motivo para a lentidão na “safrinha” 2020 é o atraso de todo o ciclo do milho no Paraná e Mato Grosso do Sul, dois dos principais Estados produtores do país.
“Todo o ciclo do milho (no Paraná e Mato Grosos do Sul) foi postergado por um plantio tardio, e a colheita postergou com a chegada de chuvas inesperadas no início de julho”, disse à Reuters o diretor da Arc Mercosul, Matheus Pereira.
“Por outro lado, a oferta nacional de milho continua robusta, com expectativas de produtividades ainda regulares tomando como base os talhões já colhidos”, acrescentou.
Na semana passada, a consultoria já alertava para os atrasos nos dois Estados, destacando que o ritmo dos trabalhos no Brasil tem sido puxado por Mato Grosso, onde a colheita permaneceu à frente da média histórica e do nível de 2017/18 ao final desta semana.
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