Reuters
O conselho de administração da B2W aprovou aumento do capital social da companhia, para subscrição privada, de 2,5 bilhões de reais, com emissão de 64.102.565 novas ações ordinárias, a 39 reais por papel, conforme aviso aos acionistas divulgado no final da segunda-feira.
A empresa afirmou que o aumento tem como objetivo “melhorar a estrutura de capital, mantido o compromisso de geração de caixa, permitindo que a companhia siga investindo na plataforma digital e acelerando o seu crescimento”.
A B2W, controlada pela Lojas Americanas,afirmou que vem investindo fortemente nos pilares fundamentais do seu negócio, principalmente tecnologia, logística e distribuição, para fazer frente aos desafios do e-commerce no Brasil.
De acordo com o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o acionista titular de 1 ação no dia 22 de agosto terá o direito de subscrever 0,140094476984 (14,0094476984%) ação no âmbito do aumento de capital. O direito de preferência deverá ser exercido a partir do dia 23 de agosto, inclusive, e até o dia 21 de setembro, inclusive.
As ações adquiridas a partir do dia 23 de agosto de 2019 (inclusive) não farão jus ao direito de preferência pelo acionista adquirente, sendo negociadas ex-direito de subscrição.
O percentual de diluição para os acionistas que não subscreverem nenhuma ação durante o período para exercício de direito de preferência do aumento de capital será de 12,28797085%.
A Lojas Americanas comprometeu-se a exercer o direito de preferência para a subscrição das ações, na proporção da sua participação no capital da companhia, bem como a subscrever até a totalidade do eventual saldo de ações não subscritas no aumento de capital.
Com a operação, o capital social da B2W será aumentado de 5,75 bilhões de reais para 8,25 bilhões de reais, dividido em 521.669.247 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, sem alteração estatutária.
Por Paula Arend Laier
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