quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Sobe para 7 número de vítimas estupradas por jovens de célula religiosa



Foto: Angela Bezerra/Edição de Notícias



Subiu para sete o número de vítimas de estupros que teriam sido praticados por dois jovens ligados à célula religiosa, em Coxim. Os supostos autores, de 21 e 18 anos, foram presos em cumprimento a mandado de prisão temporária no dia 23 do mês passado quando investigações apontavam abusos contra três crianças entre 1 e 5 anos, adolescente, de 15, e garoto, de 18 anos.

De acordo com notícia do portal Edição de Notícias, as outras duas vítimas identificadas seriam um adolescente de 17 anos, e um jovem de 21.

Em depoimento, vítimas relataram que os autores alegavam que os órgãos genitais delas estavam com uma maldição do passado e precisavam ser ungidos com óleo. Depois da suposta unção, eram submetidas a atos libidinosos e em seguida a conjunção carnal.

As vítimas alegam ainda que o líder e o discípulo de célula religiosa teriam relacionamento amoroso. O jovem de 21 anos foi preso no Bairro Vila Bela, em Coxim, e o outro em São Borja (RS).

CASOS

A primeira denúncia aconteceu no dia 19 de dezembro. A delegada Sandra Regina Simão de Brito, que conduz o inquérito, foi informada por uma mulher que seus quatro filhos, um adolescente de 18 anos, uma menina de 5 anos e dois meninos, de 3 e 1 ano, tinham relatado o estupro.

Os suspeitos moraram na casa dessa mãe por determinado período, depois de pedirem abrigo. A mulher explicou que aceitou o pedido porque eles eram da igreja que ela frequenta.

Quem primeiro comentou sobre os abusos foi o jovem de 18 anos. Na madrugada do domingo (18), ele disse à mãe que não aguentava mais apanhar dos dois. Os crimes teriam durado ao menos três anos, antes de a dupla mudar-se para a casa da família.

O Edição MS informou que exame de corpo de delito feito nos jovens comprovou que os quatro irmãos foram abusados sexualmente.

Durante a apuração da denúncia, outra mãe conversou com a delegada para relatar que seu filho adolescente de 15 anos também havia denunciado a prática de atos obscenos que os dois o obrigaram a praticar.

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