segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Coleta seletiva já deveria funcionar em 100% de Campo Grande







A implantação da coleta seletiva em 100% de Campo Grande está em atraso há um ano e cinco meses. Isso porque, segundo contrato de concessão entre a prefeitura e o consórcio Solurb, a partir do momento em que a UTR (Unidade de Triagem de Resíduos), responsável pela seleção de material reciclável, entrasse em operação, toda a cidade já deveria contar com o serviço.

Atualmente, apenas 46% mantêm esse tipo de coleta, conforme dados de abril do ano passado, última vez que foi ampliada.
Reportagem de Lucia Morel está na edição de hoje do Correio do Estado.

De acordo com a defensora pública Olga De Marco, que acompanha a situação dos catadores de materiais recicláveis que atuavam no antigo lixão, o marco contratual previa que somente com a coleta seletiva presente em toda a Capital é que a UTR poderia entrar em operação. “Mas isso não aconteceu”, pontuou, ao afirmar que a produção de material passível de reciclagem ainda é baixa. “Não é suficiente para empregar os atadores na UTR”.

Por conta disso, seria mais que urgente que o serviço fosse ampliado e também que a população aderisse maciçamente. Uma das formas de isso acontecer, conforme moradores de bairros atendidos, seria que a própria concessionária incentivasse a separação de forma mais incisiva, ou que as pessoas se conscientizassem.

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