terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Homem é preso por manter namorada em cárcere e falsificar documentos

 



Um homem, de 35 anos, foi preso por manter a namorada em cárcere privado e por falsificar documentos para uma facção criminosa. A prisão aconteceu neste domingo, dia 12 de dezembro, em Ponta Porã, cidade localizada na região de fronteira com o Paraguai.


A mulher, teria enviado mensagem ao ex-marido pedindo socorro. Segundo o site Campo Grande News, o homem repassou a informação ao delegado da cidade de Rosana, São Paulo, que entrou em contato com o delegado de Ponta Porã e repassou a situação.


Com a informação de sequestro e cárcere a Polícia Militar foi até a residência, no Bairro Flamboyant. Foi constatado que o casal estava trancado dentro de um dos quartos da casa. Ao sair do cômodo, a polícia encontrou um prato com resquícios de cocaína e uma pistola falsa.


Em outro quarto, onde ficava os objetos e pertences pessoais do suspeito, foi localizado outro prato com a droga, 4 pastas de arquivos, 4 envelopes pardo e 1 caderno de anotações de valores com vários selos cartorários, certidões, certidões de antecedentes, documentos pessoais e constâncias para ingresso em universidades brasileiras de medicinas, que segundo a namorada, o suspeito cobrava valor acima de 15 mil.


Chorando, a mulher contou que pediu ajuda ao ex-marido, pois o autor não a deixa sair de casa sem ele, pois só ele tem a chave da residência, que o homem a obrigava a cheirar cocaína, a insulta e que a ameaça de morte dizendo que se ela dissesse algo a alguém 'cheiraria cocaína na lápide dela'. À polícia, a vítima ainda contou que o suspeito clonou seu celular e tinha acesso a seu dinheiro, além de seus dados pessoais e bancários.


Contou ainda que o namorado é faccionado e que tem contato direto com presidiários, inclusive é responsável por falsificar documentos para os criminosos, além de dar apoio a fuga e possíveis roubos.


Diante das acusações e materiais apreendidos, o autor foi encaminhado, com uso de algemas, pois estava nervoso, para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, onde o caso foi registrado como falsificação de papéis públicos, tráfico de drogas e sequestro e cárcere privado.

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