sábado, 8 de janeiro de 2022

Trigo argentino tem novo recuo de 11,5%

 



O trigo paraguaio tem zero vendas
Por:  -Leonardo Gottems


O trigo argentino registrou um novo recuo para trigo de 11,5%, enquanto a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) eleva safra para 21,8 milhões de toneladas, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A média dos preços do trigo argentino com 11,5% de proteína recuou mais um dólar/t para US$ 285 para janeiro de 2022 e três dólares/t para US$ 290/t para fevereiro, um dólar/t para US$ 297 março e permaneceu inalterado em US$ 303 para abril”, comenta. 



No TOPOF, janeiro  também  permaneceu  em  US$  298 janeiro e US$ 300 fevereiro. “Para março continuou cotado a US$ 305/t  TRIGO  COM  12,5%:  Para  o  trigo  com  12,5%  de proteína também recuou dois dólares/t para fevereiro a  US$  298,  e  um  dólar  para  março  para  US$  304  e permaneceu inalterado em Abril 310.  SAFRA: A BCBA voltou a aumentar a sua estimativa da safra de trigo de 2021/22 para 21,8 milhões de toneladas. Consultorias privadas, porém, já estimam 22,5 MT”, completa. 


O trigo paraguaio tem zero vendas (ou insignificantes) em dezembro e mercado ainda não retornou. “As vendas de trigo da safra 21/22 não avançaram em dezembro, o que justifica ajustes na comercialização que segue a mesma no final de novembro, 48% ou o equivalente a 451 mil toneladas vendidas em 940 mil colhidas. Venda zero de  trigo  no  último  mês  do  ano,  ou  irrisória,  é  tradição  no  mercado  paraguaio  porque  normalmente  os  melhores preços estão no mercado brasileiro quando ninguém consegue executar um exportar naquele mês”, indica. 


“Soma-se a  isso a  estiagem da soja,  que antecipou em  um mês a colheita e  reduziu o volume de soja em quase 4 milhões de toneladas. Essa falta de soja, que desde o início de dezembro já se sabia que faltaria, Embora uma quebra de  1  milhão  de  toneladas  tenha  sido  estimada,  resultou  em  quem  por  acaso  venderia  trigo  em  Dezembro  com entregas de janeiro para dar espaço para a soja não tinha mais essa necessidade e "ninguém" vendia trigo”, conclui. 

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