O milho da B3 subiu em leves altas, com vencimento em março beirando os R$ 100,00 por saca, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O início de semana foi de novas altas no milho, com destaques às posições de médio prazo, mais suscetíveis à falta de abastecimento interno, haja visto a passagem do milho verão e aguardo do milho safrinha, cujas primeiras colheitas devem se iniciar somente em junho”, comenta.
“Nesse sentido, o vencimento de março, negociado na sexta a valores de R$ 97,60, fechou o dia de hoje valendo R$ 98,15, e se aproximando dos R$ 100,00 por saca. Para analistas, há espaço para mais ganhos na commodity, que pode ser impulsionado caso o relatório do USDA, previsto para quinta (13), venha com estoques de milho norte-americanos abaixo de 1,4 bilhões de bushels, ou 33,3 milhões de toneladas, o que deve elevar a pressão mundial pela demanda de milho. No fechamento do dia, as cotações apresentaram-se da seguinte maneira: o vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 94,30 (+0,11%); março/22 fechou o dia a R$ 98,15 (+0,56%); maio/22 foi negociado a R$ 94,24 (+0,60%) e o julho/22 teve fechamento de R$ 90,65 (+0,95%)”, comenta.
Em Chicago, o milho fechou em alta por fundamentos altistas na América do Sul. “A cotação do milho para março22 fechou em nova alta de 0,46% ou 2,75 cents/bushel a $ 606,50. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 0,29% ou $ 1,75 cents/bushel a $ 604,0”, indica.
“O México reservou 132 mil toneladas de milho por meio de uma grande venda privada. Do total, 77kMT são para entrega em 21/22 e os restantes 55kMT para entrega em 23/22. O relatório semanal de Inspeções de Exportação mostrou que 1.023 MT de milho foram embarcados na semana que terminou em 6/1, acima de 759.563 MT na semana passada, mas ainda abaixo da mesma semana do ano passado. México e China foram os principais destinos da semana. O USDA também adicionou 163.478 toneladas de exportações de milho aos relatórios anteriores, elevando o total da temporada para 14.084 milhões de toneladas. O ritmo do ano passado foi de 16,56 MMT em 1/7”, conclui.
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