O paraguaio Elieser Romero Espinoza, de 26 anos, atingido por vários tiros de 9mm no início da manhã de ontem, dia 11 de janeiro, na rua Randolfo Lima, Jardim Nova Lima, em Campo Grande, foi preso em outubro de 2020 com 656 quilos de maconha, no mesmo local onde foi morto ontem.
A prisão dos irmãos ocorreu no dia 26 de outubro, depois da polícia receber denúncia anônima. Os policiais visualizaram a caminhonete S10 branca, com placa de Brasília, por frestas do portão na Rua Randofo Lima e sentiram forte cheiro de maconha.
Ao entrar na residência, foram localizados: Simon Pedro Romero Espinoza, 35 anos, Cinthia Carolina Ortellado Bernal, 32 anos, e Elieser Romero, que se apresentou como responsável pela droga. Ele disse que teria sido contratado por um desconhecido para levar o carro com a maconha até o estado de Goiás e que estava morando na casa do irmão havia dois meses.
Aos policiais, Simon disse que não tinha relação com o tráfico, mas que havia permitido que o irmão a guardasse no local. A esposa de Simon, também paraguaia, relatou que não sabia da droga apreendida no local, apenas que o veículo havia sido levado até a casa durante o domingo.
Assassinato
Ao desembarcar de um carro de motorista de aplicativo em frente a casa do irmão, Elieser foi surpreendido pelos suspeitos, que estavam em uma motocicleta. Elieser havia deixado o presídio no início da manhã de ontem, onde ele e Simon cumprem a pena por tráfico de drogas, em regime semiaberto.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas Elieser não resistiu aos ferimentos, caiu no portão da residência e morreu. O irmão chegou poucos minutos depois do crime.
Testemunhas escutaram seis tiros, de acordo com a Polícia Militar. No corpo, os bombeiros encontraram, preliminarmente, 13 perfurações. Testemunhas ainda revelaram que Elieser já foi vítima de atentado a tiros há alguns meses.
O delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro de Campo Grande, Rodrigo Camapum, afirmou que foram apreendidas cápsulas de pistola 9mm. A perícia faz os trabalhos de praxe no local do crime.
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