Além disso, de acordo com secretário de saúde, a maioria das internações são de pacientes com H3N2
Gabrielle Tavares
A procura pela vacina contra a Influenza está sendo maior em Campo Grande do que a da Covid-19, informou o secretário Municipal de Saúde, José Mauro Filho, durante coletiva de imprensa ontem (8).
Além disso, ele disse ainda que a maioria dos encaminhamentos para internações decorrentes de doenças respiratórias, são da H3N2.
"As internações que estão sendo encaminhadas aos hospitais são H3N2, o que reforça a necessidade de vacinação. Só iremos conter essa vacinação se nossa população estiver 100% imunizada", disse.
A atual vacina da gripe, da campanha de vacinação de 2021, está disponível nas unidades de saúde. Contudo, nova remessa de imunizantes deve chegar entre março e abril, já com defesas contra nova variante do vírus.
"Acredito que o Ministério da Saúde até antecipe a campanha neste ano", avaliou o secretário. "A preocupação do município é em relação ao número de leitos hospitalares, leitos de UTI, número de internações e óbitos, isso é realmente preocupante".
UPA's lotadas
Ainda de acordo com Mauro Filho, houve uma leve diminuição nos atendimentos nas UPA's da Capital nos últimos três dias.
Na quarta-feira (5), foram 15.540 pacientes, na quinta-feira (6), houve 12 mil atendimentos e ontem (7), eram 9 mil atendimentos.
Contudo, o profissional alertou que "é muito cedo para se definir essa informação, porque sabemos que diariamente o volume de atendimentos é diferente. Segunda e terça-feira são os dias de maior número de atendimentos.
Na sexta-feira (7), o diretor presidente do Hospital Unimed Campo Grande, Maurício Simões Correa, faz um alerta à população acerca do novo pico e alta no número de atendimentos por síndrome respiratória no Pronto Socorro do local.
De acordo com o diretor, o número de consultas saltou de 50 atendimentos/dia em dezembro para 300 atendimentos/dia na primeira semana de janeiro, o que representa um aumento de 500%.
Dentre os pacientes, 94% são jovens e 6% são pessoas acima de 65 anos. O tempo de espera por atendimento é de quatro a seis horas no hospital.
A maioria dos casos de síndrome respiratória são leves. Com isso, a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Unimed está em 50%-60%.
Com informação do Portal Correio do Estado
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