A peste suína africana (PSA) foi detectada originalmente em 2007 na República da Geórgia e é conhecida por causar surtos de doenças virulentas e mortais em suínos selvagens e domesticados. Somente na China, maior produtor de suínos do mundo, rebanhos e matrizes foram dizimados em 2019. A população de suínos do país era de 27,3 milhões no final de dezembro, ou 89% do total registrado antes da doença atacar em 2019 e resultou na perda de quase 6 milhões de porcos.
A PSA é presente em países da África, Ásia, Europa e, mais recentemente, foi detectada na América, na República Dominicana e no Haiti. Os surtos continuam acontecendo pelo mundo e o fator que mais preocupa os criadores é a ausência de uma vacina contra a doença que é fatal para os suínos.
Alguns imunizantes estão em teste pelo mundo. Depois de a China anunciar que tinha bons resultados em testes com uma vacina local agora o Serviço de Pesquisa Agrícola (ARS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou que uma de suas vacinas candidatas demonstrou prevenir e proteger eficazmente as raças europeias e asiáticas suínos contra a atual cepa asiática do vírus em circulação.
Nos testes foi observado o início da imunidade em aproximadamente um terço dos suínos na segunda semana pós-vacinação, com proteção total em todos os suínos alcançada na quarta semana. Agora os pesquisadores continuarão a determinar a segurança e eficácia da vacina sob condições de produção comercial e estão trabalhando em estreita colaboração com seu parceiro comercial no Vietnã.
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