Circulou nesta semana a notícia de que, após quase dois meses do embargo à carne bovina brasileira, a China tinha finalmente liberado uma carga vinda do Tocantins e que estava no porto de Shangai.
Por meio de nota a consultoria Agrifatto, responsável pela carga, voltou atrás e, que “houve um problema no despacho do produto ao país asiático” e, portanto, a “autorização efetiva no ocorrido”. Também reforçou que “o caso pontual exposto pelo importador não sinaliza mudança da situação e a suspensão se mantém”.
A suspensão de importação da carne brasileira é protegida desde 4 de setembro, após a confirmação de dois casos atípicos de vaca louca no Brasil, em Minas Gerais e no Mato Grosso. Os prejuízos somente para os criadores mato-grossenses, principal produtor brasileiro, ultrapassam os US $ 60 milhões. O Instituto Mato-Grossense da Carne calcula perdas diárias de US $ 4,4 milhões por dia útil. Em relação ao volume, uma queda é de 43% por dia, referente aos 10 dias úteis de outubro.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, pretende ir pessoalmente ao país Ásia para resolver a questão. Navios carregados com a proteína brasileira seguem sem poder ingressar no país asiático e já planejam retornar ao Brasil ou tentar ingresso em outro país da região.
Paralelo a isso, para atender a forte demanda interna, a administração alfandegária da China anunciou que aprovou as importações de carne bovina da Itália a partir de 26 de outubro.
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