sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Milho: B3 tem novo dia de queda, apesar de dólar alto

 




Em Chicago o milho sofreu forte queda por tomada de lucros, queda do petróleo e avanço da colheita
Por:  -Leonardo Gottems


Com a mesma toada de negócios e poucos volumes comercializados nesta quinta-feira (21), a B3 encerrou seu pregão com os futuros de milho em leve baixa. De acordo com a TF Agroeconômica, semana após semana, veem-se grandes compradores abastecendo seus últimos meses do ano, ao menos no que diz respeito a componentes essenciais da matéria-prima, como é o milho. 



“Os  valores  de  fechamento  de  hoje  na  bolsa  de mercadorias começam a se aproximar das indicações de tradings nos portos, que se encontram hoje entre R$  84,00  até  R$  87,00  em  vencimentos  de  curto prazo. Nos  fechamentos,  os  contratos  apresentaram  a seguinte  disposição:  novembro/21  foi  cotado  a  R$ 88,41  (-0,47%);  janeiro/22  valeu  R$  88,35  (-0,29%); março a R$ 88,08 (-0,32%) e maio/22 a R$ 85,70 (-0,46%)”, comenta. 


Em Chicago o milho sofreu forte queda por tomada de lucros, queda do petróleo e avanço da colheita. “O  contrato de milho  para  dezembro21  fechou, nesta terça-feira, em  queda de  1,25%  ou 6,75  cents/bushel  a $ 532,50;  o  contrato  para  julho22,  importante  para  as exportações brasileiras,  fechou também em  queda de 1,09%, ou 6,0 cent/bushel a $545,5”, completa a consultoria. 


“O  mercado  de  milho  também  recuou  por  vendas  de Fundos  após  altas  recentes.  Posições  ajustadas  de petróleo  transmitiu  fraqueza.  O  avanço  da  safra  dos EUA  acrescentou  um  clima  de  baixa.  Por  sua  vez,  o Conselho  Internacional  de  Grãos  elevou  ligeiramente sua  projeção  para  a  produção  mundial  de  milho. Dados robustos sobre a demanda externa forneceram suporte. O  USDA  anunciou  uma  grande  venda  privada  de exportação para o  México esta manhã,  por 130k T  de milho”, conclui. 

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