Com a mesma toada de negócios e poucos volumes comercializados nesta quinta-feira (21), a B3 encerrou seu pregão com os futuros de milho em leve baixa. De acordo com a TF Agroeconômica, semana após semana, veem-se grandes compradores abastecendo seus últimos meses do ano, ao menos no que diz respeito a componentes essenciais da matéria-prima, como é o milho.
“Os valores de fechamento de hoje na bolsa de mercadorias começam a se aproximar das indicações de tradings nos portos, que se encontram hoje entre R$ 84,00 até R$ 87,00 em vencimentos de curto prazo. Nos fechamentos, os contratos apresentaram a seguinte disposição: novembro/21 foi cotado a R$ 88,41 (-0,47%); janeiro/22 valeu R$ 88,35 (-0,29%); março a R$ 88,08 (-0,32%) e maio/22 a R$ 85,70 (-0,46%)”, comenta.
Em Chicago o milho sofreu forte queda por tomada de lucros, queda do petróleo e avanço da colheita. “O contrato de milho para dezembro21 fechou, nesta terça-feira, em queda de 1,25% ou 6,75 cents/bushel a $ 532,50; o contrato para julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em queda de 1,09%, ou 6,0 cent/bushel a $545,5”, completa a consultoria.
“O mercado de milho também recuou por vendas de Fundos após altas recentes. Posições ajustadas de petróleo transmitiu fraqueza. O avanço da safra dos EUA acrescentou um clima de baixa. Por sua vez, o Conselho Internacional de Grãos elevou ligeiramente sua projeção para a produção mundial de milho. Dados robustos sobre a demanda externa forneceram suporte. O USDA anunciou uma grande venda privada de exportação para o México esta manhã, por 130k T de milho”, conclui.
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