De acordo com a TF Agroeconômica, os futuros da soja caíram com óleo de soja fraco, com base brasileira salta. “Vendas maciças dos Fundos em um dia marcado por ajustes em óleos vegetais. Um cenário de alta produção na América do Sul, acrescentou fraqueza. O USDA previu 136 milhões tons para o Brasil. Anúncio de empresas de exportação, impediu novas quedas", comenta a consultoria.
“Os futuros da soja em Chicago caíram pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira, com a queda dos preços do óleo de palma pressionando os contratos de soja e óleo de soja da CBOT, fazendo com que os prêmios de base em Paranaguá subissem. Os futuros de maio caíram 20 c/bu no dia para $ 13,82/bu em 1.200, no fechamento de Chicago, queda de 1,5% e atingindo o ponto mais baixo desde o final de março”, completa.
Além disso, as inspeções de exportações são pauta também. “Mais fraqueza veio quando as inspeções de exportação dos EUA foram anunciadas com queda de 15% na semana encerrada em 8 de abril para pouco menos de 328.000 toneladas, conforme mostraram os dados do USDA, com apenas 18.900 toneladas se dirigindo para a China, enquanto as exportações brasileiras para a China estão crescendo”, indica.
“O real começou a semana com o pior desempenho ante o dólar no mercado internacional, considerando uma cesta de 34 moedas mais líquidas. Em meio ao impasse com o Orçamento de 2021 e com o texto de 2022 já para entrar na pauta do Congresso, o noticiário de Brasília teve peso decisivo para a moeda americana bater em R$ 5,74 na máxima do dia, o maior nível alcançado em abril”, conclui.
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