Em 2020, a Argentina certificou 132 mil toneladas de produção orgânica. Segundo o Relatório Anual do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar (Senasa), a atividade avançou 20% no ano no país, mantendo a tendência positiva do setor nos últimos anos.
Os dados mostram que os 1.343 estabelecimentos primários orgânicos existentes em todo o país vem em recuperação desde 2015, com expansão no número de empresas dedicadas a esta atividade. Nesse sentido, a área de produção orgânica cresceu e atingiu 4,4 milhões de hectares. A maior dos últimos 20 anos.
No ano passado foram colhidos 84.328 hectares de culturas orgânicas. Do total 97% (128,6 mil toneladas) foram destinadas à exportação. Os principais mercados para os quais foi enviada a produção orgânica argentina foram a União Européia e os Estados Unidos. O mercado local também continua apresentando sinais de crescimento. O Brasil não aparece na lista de compradores.
Os produtos mais exportados foram os cereais e oleaginosas (trigo e soja), frutas (pêra e maçã), hortaliças (alho) e produtos industrializados (açúcar e vinho). Somando a esse grupo também aparece o suco concentrado de maçã, o cranberry e o arroz branco e integral.
No Brasil o setor de orgânicos avançou 30% em 2020, segundo a Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis). O incremento de novas unidades orgânicas cadastradas no Ministério da Agricultura foi de 5,4%.
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