Banco Central do Brasil emitiu um comunicado nesta terça-feira (13) esclarecendo o tratamento a ser dado, no âmbito do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), às perdas decorrentes da cigarrinha Dalbulus maidis na lavoura de milho.
Segundo o documento, as perdas causadas por doenças transmitidas pela cigarrinha receberão a cobertura do Proagro, “já que não se dispõe, atualmente, de método difundido de combate, controle ou profilaxia, que seja técnica e economicamente exequível”.
A nota, assinada pelo chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop), Claudio Filgueiras Pacheco Moreira, também recomenda aos agentes do Proagro a revisão de eventuais indeferimentos de pedidos de cobertura de operações enquadradas a partir de 1º de julho de 2020, caso tenham sido motivados pelo entendimento de que as perdas decorrentes da presença de cigarrinha nas lavouras de milho não seriam amparadas pelo programa.
Caso sejam desenvolvidos métodos de controle ou combate técnica e economicamente exequíveis da praga, a orientação pode ser alterada futuramente.
A praga tem apresentado maior incidência nas lavouras de milho brasileiras desde a safra 2016 e com maior impacto há duas safras no Sul do país. No Paraná e em Santa Catarina houve perdas significativas na primeira safra do grão e o alerta está mantido para a safrinha. O inseto só se reproduz em plantas de milho e por isso os prejuízos são maiores nesta cultura com a transmissão de doenças como o complexo de enfezamentos e o vírus da risca. Veja no vídeo abaixo o que especialistas recomendam para o controle.
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