Mato Grosso do Sul chegou nesta sexta-feira (23) à marca de 8.705 casos prováveis de dengue no ano. Com população estimada em 2.809.394 habitantes e 309,9 notificações a cada 100 mil moradores, tem a segunda maior incidência da doença de todo o Brasil, entre as 27 Unidades da Federação.
Esse é o cenário apurado pela Secretaria de Estado de Saúde a partir de dados obtidos até quinta-feira (22), de acordo com boletim epidemiológico divulgado nesta manhã. Somente na semana transcorrida entre 14 e 22 de abril, foram 1.009 notificações.
Em âmbito estadual, a maior incidência ocorre em Antônio João, município com 9.020 habitantes e 241 notificações (2.671,8). Bandeirantes, Corguinho, Rio Negro e Rochedo não tiveram notificações suspeitas.
Já os casos confirmados de dengue somam 3.192 em território sul-mato-grossense. O município de Três Lagoas lidera, com 975, seguido por Corumbá (488), Rio Brilhante (249), Campo Grande (224), Maracaju (162), Antônio João (158), e Ladário (119). Os demais seguem abaixo de 100 diagnósticos.
Quanto às mortes atribuídas à dengue em Mato Grosso do Sul, o número permanece estável em cinco.
Uma mulher de 29 anos faleceu em Corumbá no dia 15 de janeiro. Ela tinha doenças autoimunes e começou a sentir os sintomas da dengue no dia 2 daquele mesmo mês.
De Dourados, morreu um idoso de 66 anos, com diabetes e hipertensão. O início dos sintomas data de 25 de janeiro e a morte ocorreu no dia 29 daquele mês.
Também houve a confirmação de uma vida perdida em Campo Grande. Com diabetes e hipertensão, uma idosa de 69 anos teve os primeiros sintomas de dengue em 22 de fevereiro e morreu no dia 28.
A vítima fatal de Três Lagoas era uma mulher de 44 anos, que começou a sentir os sintomas dia 5 de março e morreu no dia 12 daquele mês. Ela tinha diabetes hipertensão.
Mais recentemente, em 15 de março, faleceu uma jovem de 19 anos residente em Caarapó. Sem nenhuma outra doença relatada, teve os primeiros sintomas de dengue no dia 9 de março.
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