Jornal Midiamax Carlos foi encontrado morto a tiro (Reprodução)
A Polícia Civil espera por laudo necroscópico e de local de crime para encerrar o inquérito sobre a morte do cearense Carlos Magno Grangeiro de Queiroz de 39 anos que foi encontrado morto dentro de um veículo Audi no dia 29 de março deste ano, na Vila Progresso em Campo Grande. Ele tinha um ferimento de bala na cabeça, próximo a nuca.
De acordo com a delegada que cuida do caso, Gabriela Stainle, da 5ª Delegacia de Polícia Civil, a polícia não conseguiu detectar nenhuma aproximação de pessoas próximo ao carro quando Carlos morreu, muito menos alguém com ele no veículo. "Conseguimos bastante imagens de câmeras de segurança e, a princípio, não foi detectada aproximação de alguém no veículo", confirmou ao Jornal Midiamax.
"Laudos do local do crime, para saber sobre a posição que a o corpo da vítima estava, da onde a arma foi encontrada, o exame necroscópico e a oitiva com testemunhas irão ajudar a apontar se foi uma ação suicida", afirmou a delegada. O caso é tratado como morte a esclarecer.
Carlos tinha contra ele, um mandado de prisão em aberto por crime cometido no Ceará, de onde ele era natural, em 2018. Ele respondia por crime contra a fé pública, e teve mandado de prisão expedido em abril de 2020. O juiz Ricardo Bruno Fontenelle, do TJCE (Tribunal de Justiça do Ceará) pontuou que Carlos respondia a pelo menos 12 outros processos, “demonstrando ser indivíduo inclinado às práticas delitivas”.
A delegada ainda disse que Carlos tinha muitas dívidas, mas não revelou o montante. Gabriela ainda afirmou que a vítima também emprestava dinheiro a juros, e que nenhuma hipótese é descartada.
Morte a esclarecer
Carlos foi encontrado morto com um ferimento a tiro na cabeça, dentro do Audi, por volta das 2 horas desta segunda-feira. Segundo testemunhas, o carro descia a rua descontrolado, até bater e parar na Rua Salgueiro com a Rua Aguiar Pereira, na Vila Progresso.
Corpo de Bombeiros foi acionado, mas a vítima já estava morta. Dentro do carro foi encontrada a pistola calibre 380, com um carregador e 7 munições intactas, além de duas deflagradas. Perícia e Polícia Civil também estiveram no local e segundo amigos, Carlos trabalhava com venda e compra de veículos e estaria endividado.
Antes de ser encontrado morto, ele teria enviado mensagens e telefonado para o amigo. O caso é tratado como morte a esclarecer e não é descartada hipótese de suicídio.
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