O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou em forte queda, nesta terça-feira, depois que o governo anunciou a isenção de tarifas de importação de milho até o próximo mês de dezembro, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Com isto espera-se que aumente significativamente a importação de milho, principalmente para os dois estados do Sul, que foram grandemente prejudicados pela seca durante a safra de verão. Alguns lotes já tinham sido fechados anteriormente por grandes empresas, como anunciamos aqui”, comenta.
“Com isto, a cotação de maio fechou em queda de R$ 1,26 no dia a R$ 102,27; a de julho recuou R$ 0,60 no dia para R$ 99,20 e a de setembro recuou R$ 0,31 no dia para R$ 94,99. O anúncio da isenção das tarifas de importação para o milho e a soja até o próximo mês de dezembro foi uma ducha de água fria sobre os preços porque o milho importado chegaria abaixo dos níveis atuais do mercado interno e aumentaria a oferta, pressionando fortemente os preços”, completa.
Em Chicago, o contrato de maio ultrapassou US$ 6/bu pela segunda vez. “O impulso de alta do milho aumentou nesta terça-feira, com o tom mais firme em todos os contratos agrícolas dos EUA garantindo que maio ultrapassasse confortavelmente o nível de US$ 6/bu pela segunda vez em uma semana. Uma nova nota de exportador privado do USDA - a primeira desde 30 de março - confirmou 114.300 toneladas de milho reservadas para o México a partir da campanha de comercialização de 2020/21, em um novo sinal de que os EUA ainda têm pernas para quebrar os recordes de exportação este ano”, conclui.
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