Avaliação irá considerar participação e desenvolvimento do aluno durante as aulas online
Enquanto perdurar o ensino remoto, devido à pandemia de Covid-19, os alunos da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande não serão avaliados por notas, mas por participação e desenvolvimento.
Resolução que estabelece a avaliação formativa foi publicada no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (22), pela Secretaria Municipal de Ensino.
Conforme a resolução, "será adotada a avaliação formativa, durante o período de aulas não presenciais, operacionalizadas por meio de atividades curriculares domiciliares".
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Os estudantes continuarão recebendo atividades que deverão ser realizadas conforme o proposto, mas não serão atribuídas notas e a avaliação irá levar em conta outros rendimentos.
"A avaliação formativa terá caráter qualitativo, com vistas a acompanhar o processo de ensino e o percurso da aprendizagem, considerando a participação e o desenvolvimento do aluno, por meio de diversos instrumentos avaliativos, sem a atribuição de notas", diz a resolução.
A não atribuição de notas não isenta que o professor faça a correção dos cadernos e a prestação de informações ao responsável pelo aluno acerca do respectivo desempenho na realização das atividades propostas.
Além do ensino fundamental, as normas para apuração do rendimento escolar também são válidas para alunos do curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado ao Ensino Médio- Técnico em Agropecuária, Eixo Tecnológico: Recursos Naturais, oferecido pela Escola Municipal Agrícola Gov. Arnaldo Estevão de Figueiredo.
O ano letivo de 2021 começou no dia 8 de fevereiro, apenas com ensino remoto e sem previsão do retorno presencial, em Campo Grande.
As aulas presenciais estão suspensas desde o dia 23 de março de 2020, devido à pandemia do coronavírus.
Rede privada
Em fevereiro deste ano, a Prefeitura de Campo Grande autorizou o retorno das aulas presenciais em universidades, faculdades, cursos pré-vestibulares, cursos técnicos, Ensino Médio e Ensino Fundamental.
A medida, ainda vigente, impõe lotação máxima de 50% da capacidade para as turmas, desde que a lotação atenda os distanciamentos previstos nos planos de biossegurança das instituições, aprovados pelo Poder Executivo.
As instituições de ensino mantêm o ensino híbrido, com aulas tanto presenciais quanto remotas.
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