O Brasil ocupa a quarta posição no ranking de produção de carne suína no mundo, com 3,88% da produção global. Entrou em vigor a normativa que prevê maior conforto nas granjas de suínos.
A nova regra estabelece a gestação coletiva. As matrizes passam a ter mais espaço, sem baias individuais, o que preserva a saúde dos animais e assegura mais bem-estar na produção, além de resultar em maior produtividade.
O prazo para adequação é de dez anos para novos projetos e até 2045 para granjas anteriores. Na gestação coletiva as fêmeas deixam as celas gestacionais no trigésimo quinto dia de gestação e passam a ficar juntas de forma a expressarem seu comportamento natural. Estudos mostram que a movimentação das matrizes na gestação também facilita o parto.
No país algumas granjas já adotam o modelo com bons resultados e índices zootécnicos. Durante o alojamento na maternidade, as gaiolas ainda são permitidas. A normativa também estabelece a área útil, considerando as diferenças entre matrizes e leitoas. Na baia coletiva, o mínimo de área útil é de 2 metros quadrados por matriz.
A Normativa 113 entrou em vigor em 1º de janeiro de 2021. “Essa normativa é um marco importante para alcançarmos essa modernização nas granjas, visando a transição dos sistemas de gaiolas individuais para a gestação coletiva, promovendo o enriquecimento ambiental e a substituição dos manejos que causam dor”, avalia a diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke.
Nenhum comentário:
Postar um comentário