Estamos nos aproximando do período seco do ano, onde os danos causados pelo estresse hídrico, típicos do inverno na região Centro Sul, ganham grande importância na estratégia do manejo a ser tomado. Na safra passada, observamos o quanto esse período pode ser crítico para a quebra da produtividade estimada, bem como reduções significativas da qualidade da matéria prima produzida.
De acordo com o artigo de Guilherme M. Manzi, Especialista Fertilidade de Solo e Nutrição de Plantas, as plantas quando expostas a condições de estresse, sejam bióticas ou abióticas, aumentam as concentrações das chamadas espécies reativas de oxigênio (R.O.S. em sua sigla em inglês), ou mais conhecidas como radicais livres, os quais são prejudiciais ao seu ótimo desenvolvimento metabólico. Esse processo oxidativo é combatido pelo próprio vegetal em seus mecanismos fisiológicos, porém até certo ponto.
Com o avanço dos estudos sobre fisiologia vegetal, bem como o aperfeiçoamento das técnicas de produção dos fertilizantes foliares, uma nova geração de produtos vem ao mercado não mais com a simples função de adubação mineral complementar, mas sim dotados de tecnologias ou conceitos diferenciados visando um melhor efeito protetivo das culturas principalmente em períodos de maior demanda fisiológica ou combatendo adversidades externas.
Condicionadores de solo, como ácidos húmicos e fúlvicos, complexos de aminoácidos e o uso de fito hormônios sintéticos são exemplos dessas novas tecnologias empregadas no campo, porém quando o objetivo central em questão é o combate a estresses externos a nível fisiológico das plantas, a utilização de produtos à base de extratos vegetais, classificados com biopotencializadores de plantas ou fertilizantes organominerais classe A ganham destaque quanto a sua eficiência.
Biopotencializadores de plantas, principalmente aqueles derivados de extratos de algas marinhas do gênero Ascophyllum, quando em aplicações foliares, possibilitam ganhos de produtividade e qualidade da matéria prima dos cultivos através da disponibilização de compostos metabólicos ativos (CMA) que atuam diretamente em várias cadeias do metabolismo vegetal, promovendo incremento da quantidade de clorofila, aumento do índice de área foliar, melhor aproveitamento da água presente no solo e maior sanidade das folhas entrando em senescência natural mais tardiamente.
Biopotencializadores atuam, portanto, com uma excelente ação antiestressante quando levado em conta aplicações para amenização dos danos causados pelo período de transição das épocas úmidas para as épocas secas do ano (estresse hídrico) ou decorrentes de grandes exposições a extremos de temperatura, como altos índices de radiação solar ou ocorrência de geadas.
Visando atender as expectativas de um mercado cada vez mais empenhado na combinação de soluções integradas e sustentáveis, a FMC, empresa de ciências para agricultura e pioneira no mercado de biológicos no Brasil, oferecer a seus clientes as melhores soluções no mercado agrícola, como a linha FERTIS que conta com o CROP®, um biopotencializador organomineral classe A produzidos através de um processo patenteado de biofermentação multi etapas (MAC TEC) conferindo uma atividade antioxidante até dez vezes maior que os demais produtos do mercado.
A empresa destaca a importância estratégica de sua linha FERTIS no mercado de biopotencializadores de plantas, compondo hoje uma plataforma global de Plant Health na companhia e se apresenta como mais uma ferramenta de auxílio na combinação dos tratamentos químicos e/ou biológicos a serem empregados na busca de maiores produtividades e longevidade das culturas.
Artigo enviado por Por Guilherme M. Manzi, Especialista Fertilidade de Solo e Nutrição de Plantas
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