Durante fiscalização ambiental para averiguar denúncia de crime de maus tratos a animais domésticos, no bairro Sítios Recreio Itaim, Policiais Militares Ambientais de Campo Grande não confirmaram a denúncia de maus tratos, porém, depararam com um flagrante de outro crime ambiental de dano à Área de Preservação Permanente (APP) de matas ciliares do rio Anhanduí.
Nos fundos de um sítio estava um homem que se identificou como amigo do proprietário do local, que com facões e outras ferramentas realizava a limpeza, com derrubada de vegetação, além de haver lançamento de alguns entulhos de construção civil em uma área de aproximadamente 400 m², dentro da área protegida do rio. A atividade estava a menos de 20 metros da margem, em local que deveriam ser preservados no mínimo 30 metros.
O homem informou que não sabia tratar-se de crime ambiental e que ele e o proprietário do sítio estavam planejando organizar eventos religiosos para a prática de orações. O proprietário rural também disse não saber que a conduta era crime. Informou ainda, que o aterramento com entulho seria para construir alguma edificação futura.
As atividades foram paralisadas. O proprietário do sítio (32) e o amigo que efetuava a limpeza, também de 32 anos, residentes em Campo Grande, receberam voz de prisão e foram encaminhados à Delegacia Polícia Civil de Crimes Ambientais e responderão pelo crime de degradação de área de preservação permanente. A pena prevista é de um a três anos de detenção. A equipe também confeccionou auto de infração administrativo e arbitrou multa de R$ 5.000,00 contra cada autuado.
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