quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Trad negocia com o Governo de São Paulo vacina contra a Covid-19

 


Agência Brasil


O prefeito de Campo Grande Marcos Trad (PSD), entrou em contato com o Governador do Estado de São Paulo, João Doria e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, para negociar a compra da vacina CoronaVac. 


A estimativa de Trad é concluir as negociações nos próximos dias, e tentar disponibilizar as doses para a população em janeiro. O prefeito quer comprar pelo menos 200 mil doses da vacina e priorizar a aplicação em profissionais de saúde e idosos. 


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O documento de oficialização do interesse da compra será enviado na noite desta terça-feira (08). Segundo Marquinhos, após esse primeiro passo, uma análise será feita pelo Instituto Butantan. 


“Ainda não é possível dizer quanto tempo levará para obtermos uma resposta, ou quanto custará. No entanto temos estipulados os grupos priorizados, iremos focar principalmente nos profissionais da área da saúde e idosos acima de 60 anos.” informou Trad. 


O prefeito diz estar otimista para essa primeira negociação e que outras poderão acontecer. Segundo ele a inciativa surgiu a partir dos bons resultados que veem sendo divulgados.


Na segunda-feira (07), o governador de São Paulo, João Doria, informou que a vacinação naquele estado começa em 25 de janeiro, e será aberta a "brasileiros, mesmo que não residam no Estado de São Paulo". 


Nesta terça-feira (08) pela manhã, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) informou que já manteve contato com o governador de São Paulo sobre a possível aquisição da vacina, caso o Ministério da Saúde não disponibilize rapidamente outro imunizante para a Covid-19. 


"Para nós a vida não tem preço. O recurso que for necessário para comprar, se o Ministério da Saúde não o fizer, Mato Grosso do Sul vai fazer. Vamos deixar de fazer alguma obra para fazer a compra da vacina e o recurso vai estar disponível", afirmou em entrevista ao programa de rádio, Tribunal Livre.


Azambuja esteve na mesma reunião que Dória, na manhã desta terça-feira (8), com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Na ocasião, o governador paulista cobrou o Ministro da Saúde sobre um aparente desinteresse com a vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac e o Instituto Butatan, do governo de São Paulo. 


O Ministério da Saúde tem acordo para compra e produção, com transferência de tecnologia, da vacina desenvolvida pela Astrazeneca com a Universidade de Oxford, do Reino Unido. A previsão seria de aquisição de mais de 200 milhões de doses ao longo de todo ano de 2021. 


A vacina da Oxford/Astrazeneca, porém, tem o desenvolvimento mais atrasado que a da Sinovac. 


O governo federal ainda negocia a compra de doses da vacina da Pfizer, que começou a ser aplicada nesta terça-feira (08 ), no Reino Unido, e também participa de um consórcio internacional para compra de vacinas, intermediado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).  

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