Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
As expectativas positivas em relação à resolução do conflito que paralisa as atividades portuárias na Argentina foram diluídas e a incerteza voltou a ser a tônica na Bolsa de Chicago. Foi isso que afirmou a TF Agroeconômica. “Aproximadamente 162 navios estariam esperando para carregar grãos e subprodutos. Por sua vez, as retrações de duas sessões significaram uma oportunidade de compra e o mercado mais uma vez validou aumentos significativos em um contexto de taxa de consumo de estoque apertado globalmente”, comenta.
“A soja recuperou toda a retirada de segunda-feira e muito mais, já que os contratos próximos viram o maior salto de um dia para um contrato de mês de frente em mais de 4 anos e meio! A alta de US$ 12,98 3/4 é a mais alta para um contrato próximo desde agosto de 2014. Estávamos a pouco mais de um centavo de ver soja na a $ 13/bushel! Os futuros do farelo de soja subiram US$ 13,20/tonelada, enquanto os futuros de óleo de soja subiram 84 pontos”, completa.
As greves argentinas continuam, com uma nova proposta de contrato sendo considerada hoje. “A ausência de notícias positivas sobre as negociações provavelmente está ajudando o mercado a subir. Estima-se que 170 navios estão agora apoiados esperando para carregar. Fala-se também de seca contínua na Argentina e em partes do Brasil”, indica.
Na análise do câmbio, o dólar fechou em queda de mais de 1% ante o real nesta terça-feira, mais do que devolvendo a alta da véspera, pressionado pelo otimismo global sobre mais estímulos em meio a expectativas de reabertura econômica diante do início de campanhas de vacinação em vários países.
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