Reuters
O Instituto Butantan receberá na quinta-feira o equivalente a 5,5 milhões de doses da CoronaVac, potencial vacina contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac, para serem envasadas nas instalações do instituto, disse nesta segunda-feira o governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB).
Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Doria disse que este carregamento, somado aos que já chegaram ao Brasil e os que ainda virão até o final do ano, fará com que o Butantan tenha 10,8 milhões de doses da candidata a vacina até 31 de dezembro.
“Temos mais dois carregamentos de vacina que chegarão a São Paulo ainda neste ano, antes do dia 31 de dezembro: 400 mil doses nos próximo dia 28 de dezembro e 1,6 milhão no dia 30 de dezembro. Com isso, São Paulo terá no dia 31 de dezembro, ainda neste ano, 10,8 milhões de doses da vacina do Butantan, da vacina contra a Covid-19 em solo brasileiro”, disse Doria.
O governador também anunciou que o Estado está acrescentando mais 100 milhões de seringas e mais 100 milhões de agulhas para a vacinação contra a Covid-19 que, reiterou Doria, começará no Estado no dia 25 de janeiro.
Apesar da promessa do governador de uma data para início da vacinação no Estado, não existe ainda sequer um pedido de registro da CoronaVac junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Isso porque ainda não foram apresentados os dados de eficácia da candidata a vacina na prevenção da Covid-19.
Depois de adiar por duas vezes o anúncio do resultado da eficácia da vacina em estudos clínicos de Fase 3, o Butantan promete para a quarta-feira desta semana a divulgação do grau de eficácia do potencial imunizante e a entrada com pedido de registro da CoronaVac simultaneamente no Brasil e na China na mesma data. O instituto também pedirá autorização para uso emergencial à Anvisa.
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