sábado, 13 de junho de 2020

Terrorista reage à ordem de prisão e é morto a tiros no Paraguai

  Por Gizele Almeida                               Foto:ùltima Hora

Líder da “Agrupación Campesina Armada” Antonio Ramón Bernal Maíz morreu na noite desta quinta-feira (11) em confronto com policiais na Colônia Loreto, no Departamento de Concepción, situado pouco mais de 200 km da capital Pedro Juan Caballero. A ação foi da (FTC) Força Tarefa Conjunta.

Conhecido também como “Tyvyta”, o líder terrorista era procurado pelas autoridades policiais há anos. No seu esconderijo, a polícia encontrou granada, munições e um caderno o qual será usado para outras análises das ações do grupo.

O jornal local Última Hora destacou que quando foi abordado pelas autoridades policiais, Maíz alterou a voz e reagiu contra a equipe, o que motivou o tiroteio.

O promotor antissequestro Federico Delfino citou em sua conta em rede social que o terrorista “escolheu confrontar as autoridades policiais".

Nenhum membro da equipe policial FTC foi ferido no confronto.

Informações policiais apontam que outros dois outros homens que estavam com Maíz conseguiram fugir. O grupo mantinha um cachorro no local e os latidos do animal teria alertado quanto a presença das equipes no local, o que auxiliou na fuga.

Ainda conforme o Última Hora, Maíz tinha contra si pelo menos 13 mandados de prisão por uma série de crimes, como assassinato, organização terrorista e sequestro.

A “Agrupación Campesina Armada” é um dos grupos terroristas presentes na região norte do Paraguai, fronteira com Mato Grosso do Sul. O outro é o EPP (Exército do Povo Paraguaio), ligado à ACA.

Maíz era apontado como autor dos sequestros de Arlan Fick e do pecuarista Félix Urbieta, além de extorquir fazendeiros da região.

Delfino aponta ainda que Maíz era também é acusado pela execução do casal de alemães Robert Natto e Erika Reiser, em fevereiro de 2015.

O terrorista e o irmão “Coco” Bernal Maíz, morto em 2014, também mataram a própria tia, conforme a polícia paraguaia. Em setembro de 2012, os dois, encapuzados, invadiram a propriedade da tia e a executaram a tiros na frente dos filhos. Depois colocaram uma granada na boca da vítima, supostamente porque a mulher havia passado informações para a polícia sobre o grupo terrorista.

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