quinta-feira, 25 de junho de 2020

PF faz operação em MS para desarticular organização criminosa vinculada ao PCC




                                             Foto; Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (25), a Polícia Federal deflagrou a Operação Exílio com o objetivo de desarticular uma organização vinculada à facção criminosa atuante no tráfico internacional de drogas e de armas de fogo, a partir da fronteira do Brasil com o Paraguai.

Conforme informações policiais, no decorrer das investigações foi constatado que a organização criminosa investigada é liderada por indivíduos foragidos do sistema prisional paulista, os quais seriam vinculados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Os investigados seriam responsáveis por comandar ações de interesse do PCC na região de fronteira formada pelas cidades-gêmeas de Ponta Porã (Brasil) e Pedro Juan Caballero (Paraguai).

Ainda durante as investigações, foi verificado que os integrantes da organização criminosa ocupavam imóveis de alto valor agregado e transitavam em veículos de luxo, adquiridos com valores oriundos da prática de atividades criminosas.

De acordo com a PF, estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal de Ponta Porã/MS, em endereços localizados no Mato Grosso do Sul e em São Paulo. Cerca de 110 policiais participam da ação, incluindo integrantes do Comando de Operações Táticas (COT), da Coordenação de Aviação Operacional (CAOP) e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Polícia Federal. O Centro Integrado de Operações de Fronteira auxiliou nas investigações.

Por suas condutas, os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas, tráfico internacional de armas, cujas penas somadas podem ultrapassar 39 anos de reclusão.

A Operação foi denominada “Exílio” em razão da descoberta de que indivíduos foragidos e vinculados ao PCC teriam buscado abrigo na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, se passando por empresários mediante uso de documentos falsos e realizando atividades delituosas.

As ações reforçam a diretriz de atuação da Polícia Federal relativa à desestruturação financeira e estrutural das grandes organizações criminosas com a responsabilização penal de seus integrantes, sobretudo seus líderes.

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